Militantes e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro promovem no próximo domingo, 26, atos pró-governo. Em Rio Branco, a manifestação está marcada para acontecer a partir das 16h, no Palácio Rio Branco. Já em Cruzeiro do Sul, os militantes devem se reunir na Praça Orleir Cameli.
Neste dia deve ocorrer em todo o país, manifestações de apoio ao presidente. A iniciativa é uma resposta às manifestações contra o governo que ocorreram na última quarta-feira, 15, quando milhares de pessoas foram às ruas protestar contra cortes na Educação e a reforma da Previdência.
O ato de Rio Branco está sendo divulgado por uma página do Facebook, intitulada Direita Acre. Até a tarde desta segunda-feira, 20, quase 500 pessoas haviam confirmado presença ou interesse em participar da manifestação.
Entre as pautas do evento estão atos a favor da reforma da Previdência, do pacote anticrime e do projeto de lei Lava Toga, que tem o intuito de apurar condutas suspeitas de juízes de tribunais superiores.
Em entrevista à Contilnet, um dos organizadores das manifestações do Acre, o jornalista Pedro Valério, afirma que haverá manifestações ao longo da semana nos dois municípios.
“Não vamos fazer uma manifestação em favor do presidente Bolsonaro, mas um movimento em favor do Brasil porque percebemos que, mais do que nunca, o presidente está precisando dos brasileiros”.
Enquanto centenas de militantes se mobilizam para irem às ruas, a iniciativa causa desconforto dentro do PSL, partido de Bolsonaro. É o caso da deputada estadual de São Paulo, Janaína Paschoal, que fez duras críticas ao presidente e à convocação do ato.
“Essas manifestações não têm racionalidade. O Presidente foi eleito para governar nas regras democráticas, nos termos da Constituição Federal. Propositalmente, ele está confundindo discussões democráticas com toma-lá-dá-cá”, disse a deputada em sua rede social.