Se o governo pensava que com a aprovação da minirreforma teria sossegou enganou-se. Os deputados de oposição não deram trégua na sessão desta quarta-feira, 22, na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). Para se ter uma ideia da dor de cabeça, o deputado Fagner Calegário aconselhou a população a procurar a Casa Civil para pleitear uma das 1.300 vagas criadas pelo governo.
“Eu quero pedir que a população mande currículo para a Casa Civil, mas tem que ser para ocupação técnica, não pode ser indicação política. Aprovaram a lei afirmando que era para ocupação de técnicos” e de modo irônico acrescentou: “Tem mais vaga de emprego na Casa Civil que no Sine”, alfinetou Calegário.
Com relação aos cargos comissionados, o líder do governo na Aleac, deputado Luís Tchê (PDT) disse que o governador Gladson Cameli não é obrigado a contratar, de imediato, esses 450 a mais aprovados na minirreforma. Isso obedecerá a saúde financeira do Estado.
“Nesse governo tem uma trava. Não pode passar de 1.350 cargos. Lógico que o governo não vai cometer nenhuma irregularidade se a gente ultrapassar a Lei de Responsabilidade. O que tem que se dizer é que os cargos foram criados mas o governador não é obrigado a nomear os 450 cargos, vai nomeando, se ele entender e ele precisar, estando dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal vai nomeando, caso contrário não”, disse o líder governista.