Em defesa da Educação e contra a Reforma da Previdência, estudantes, professores universitários e sindicalistas fizeram uma passeata pelas principais avenidas do Centro de Rio Branco. Com cartazes e faixas, eles pediram atenção do governo Bolsonaro.
Os manifestantes se concentraram em frente à Praça da Revolução, depois saíram em caminhada, passando pela Avenida Getúlio Vargas, parando em frente à Casa Civil do Governo do Estado para solicitar que Gladson Cameli deixe de apoiar a aprovação da reforma da Previdência.
Em um dos cartazes não foi descartada uma greve geral na Educação, caso o governo insista em promover cortes na pasta e aprovar pautas desalinhadas com as reivindicações da população. O ato pacífico terminou em frente ao Terminal Urbano de Rio Branco.
A manifestação teve o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT/AC). A ida às ruas novamente, foi em resposta ao ato pró-Bolsonaro realizado no último domingo, 26.
O vice-presidente da CUT/AC, Edmar Batistela, disse que as manifestações têm sido claras no sentido de dizer não à nova Previdência e aos cortes na Educação.
“As manifestações de hoje tiveram a adesão em peso de alunos, professores e de todas as classes trabalhadoras, demonstrando que a sociedade, os trabalhadores e a população não irão aceitar o corte de investimentos na educação. E comprovou também que a população é contra a reforma da Previdência”, disse o sindicalista.
Um novo indicativo de greve está marcado para acontecer dia 14 de junho. A ideia é levar o maior número de trabalhadores às ruas.