Cerca de 200 policiais civis realizam nesta terça-feira, 21, protesto por melhores condições de trabalho e pedem um cronograma de pagamento referente a retroativos das promoções e titulações. O ato está marcado para às 8h30, em frente a Assembleia Legislativa.
Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Tibério Souza da Costa, a situação das delegacias na capital e nos municípios oferece riscos à vida dos profissionais. Ele revela que há casos de delegacias em que os servidores são obrigados a pagar internet, se quiserem trabalhar.
“A internet utilizada é a que os servidores pagam do próprio bolso para poder fazer o registro de ocorrência on-line para a população. E isso é só um dos problemas. Há delegacias que não oferecem condições mínimas de utilização, colocando em risco a vida dos profissionais e da população que busca o serviço policial”.
Costa destaca que o Governo do Acre já está no quinto mês de mandato e não apresentou nenhuma política pública de reestruturação e fortalecimento da Polícia Civil.
“A história de crise alegada pelo governo cai por terra no momento em que um projeto de contratação de mais 450 cargos comissionados é posto. Que crise é essa? É uma crise que seleciona suas vítimas?”.
Questionado sobre a possibilidade de a categoria deflagrar greve, o presidente afirma que, no momento, não há intenção.
“Buscamos o diálogo com o governo. Queremos uma agenda positiva por parte do Estado”, afirma.
Também haverá protestos nas delegacias do interior do estado, onde policiais e delegados devem atender apenas ocorrências urgentes e/ou situações de flagrante delito.