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Golpes em sites de vendas fazem 15 vítimas em uma semana no Acre

A Polícia Civil do Acre investiga uma série de golpes nas vendas de veículos e outros itens praticados através de sites e aplicativos de compra e venda. Segundo o delegado Fabrizzio Sobreira, titular da Delegacia da 4ª Regional da Polícia Civil, somente na última semana, 15 pessoas caíram no golpe no estado.

Conforme o delegado, o golpe acontece quando os estelionatários pegam as fotos de anúncios de vendas e replicam a postagem por um valor mais baixo no mesmo site e quando alguém se interessa e faz contato, eles alegam que estão vendendo.

O estelionatário pede para que a pessoa não comente nada, e que minta a respeito da situação, porque se falarem a verdade o preço do veículo aumentará. A vítima acaba depositando o dinheiro na conta que o estelionatário indica, que geralmente é de fora do estado.

Enquanto isso, a pessoa que supostamente estaria vendendo não recebe a quantia e por consequência, não entrega o carro. Logo, quem depositou acaba ficando no prejuízo.

“Lamentavelmente, temos pessoas mal-intencionadas, que vêm se utilizando desses aplicativos de vendas. Nós orientamos o cidadão de bem, que está negociando, através desses sites de comércio, que verifiquem a procedência, desconfiem de anúncios com valores aquém do bem ofertado. Tem que ter uma conversa entre o vendedor e o comprador, já que existe, hoje, dentro desse mecanismo de fraude, um terceiro indivíduo que se coloca disposto a intermediar esse negócio”, orientou Sobreira.

Depois que o golpe é aplicado e a vítima procura a polícia, o delegado explica que logo é instaurado o inquérito para apurar as circunstâncias. Segundo ele, geralmente o terceiro envolvido na compra e venda é de outro estado.

“Verificamos as circunstâncias. Se vamos enxergar ali duas vítimas, tanto aquele que mandou o dinheiro como o que entregou o bem, se tem esse terceiro, que está normalmente fora do estado, nós procedemos com pedidos de buscas para a gente reaver esse bem. Pedimos o bloqueio dessas contas que são utilizadas e o sequestro desses valores”, disse o delegado.

 

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