A sede da Academia Acreana de Letras (AAL) funcionará no Palácio Rio Branco a partir de julho. A informação foi confirmada com exclusividade pelo membro da academia, Cláudio Porfiro.
Em reunião com o governador Gladson Cameli nesta segunda-feira, 13, representantes da AAL apresentaram propostas de projetos e convênios que envolvem arte, cultura e educação.
Porfiro destaca o projeto de formação de novos leitores e escritores através de oficinas de produção de textos e círculos de leitura. “Cujos livros serão, prioritariamente, de autores acreanos”, acrescenta.
Com o apoio da Academia, o governo poderá avançar ainda mais na questão de Educação.
“Seria um termo de cooperação técnico-científica que incluiria alguns cursos de graduação e oficinas de produção de textos, que podem ser realizadas nas escolas públicas, inclusive em outros municípios do Acre”, destaca.
Além de ceder um espaço no Palácio Rio Branco, o Governo do Estado também colocou o Teatro Hélio Melo à disposição da AAL para a realização de encontros e eventos.
“Ficamos extremamente felizes porque tanto na primeira reunião com o presidente da Fundação Elias Mansour como agora, na reunião com o governador do Estado, eles foram muito receptivos. Os resultados foram extremamente satisfatórios, uma vez que todas as nossas reivindicações tiveram a aquiescência do chefe do executivo acreano”, aponta Porfiro.
A academia foi fundada no estado em 17 de novembro 1937. Atualmente, é composta por 40 cadeiras e o cargo é vitalício. Dela, fazem parte literatos, historiadores, gramáticos, médicos e grandes personalidades do mundo científico, literário e acadêmico. A finalidade, segundo os próprios membros, é cultivar a Língua Portuguesa e as produções literárias.