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GAZETINHAS – 20-06-2019

*Feriadão a perder de vista, com o ponto facultativo do governo e da prefeitura, nesta sexta-feira…
*E o acreano nem gosta, né?
*Pior é que, dessa vez, não está gostando mesmo não.
*Fora os servidores públicos que, faça chuva ou faça sol, tem o deles garantido (por enquanto)…
*Empresários e comerciantes estão cada dia mais apreensivos com a falta de movimento nos empreendimentos.
* “Ora, mas o Estado sempre feriou assim…”.
*Isso é verdade.
*A farra dos feriados, somando-se os nacionais e os muitos estaduais, já virou até piada por aqui.
*A preocupação ocorre porque, nem mesmo nos períodos mais severos da crise dos últimos anos, a economia local ficou tão retraída como está nestes últimos seis meses.
*E o mais grave é ver que não há qualquer sinalização de melhora.
*Sempre pode piorar mais um pouquinho.
*Falando nisso…
*Que zorra geral essa relação do Executivo com o Legislativo estadual!
*Quando a gente acha que o governo acertou o passo, uma nova crise implode e explode, deixando muitos estilhaços perigosos pelo meio do caminho.
*A ameaça da saída do deputado Luís Tchê da liderança do governo é somente mais um reflexo da desarticulação total da Casa Civil com a base governista.
*Pelo que se ouve, falta mais do que diálogo por parte do governador com seus apoiadores…
*Falta respeito.
*E por parte da base, falta lealdade e confiança com o líder do Executivo.
*Não bastasse a crise entre os poderes, a falta de articulação política acirra ainda mais o clima de instabilidade entre os próprios deputados governistas.
*Vide o que aconteceu ontem entre os deputados Tchê e Gerlen Diniz.
*E os deputados Edvaldo Magalhães e Daniel Zen vão pra galera.
*Enquanto isso, quem surfa na crista da onda é o deputado independente (cofcofcof) Roberto Duarte.
*Ele conseguiu aprovar dois bons projetos de lei, neste mês, que tem gerado excelente repercussão com a opinião pública.
*Primeiro, o que proíbe a nomeação de fichas sujas em cargos comissionados;
*E, ontem, o que determina que os presos sejam obrigados a arcar com as despesas da tornozeleira eletrônica.
*E o Moro, hein?
*Sejamos francos: nenhuma surpresa na forma como o Judiciário opera deste país.
*Ou alguém achou que, na Lava Jato, era feito diferente?
*Ainda assim, paixões partidárias à parte, vem do bom advogado Sanderson Moura uma provocação interessante sobre a conduta controversa do então juiz:
* “Você só vai entender a imoralidade e a gravidade jurídica disso quando você ou um parente querido seu for julgado por um juiz que não está nem aí para o que você diz”.
*Sem mais.

A Gazeta do Acre: