Como se está noticiando, moradores de oito bairros da Capital viveram mais uma noite de terror com o ataque das facções criminosas disputando o controle dos “territórios” do narcotráfico, deixando um morto e vários feridos.
Quando se afirma que alguns problemas se agravaram no atual Governo, como nos setores da Saúde e Segurança Pública, é a realidade e não venham com afirmações ou dados duvidosos de que o número de homicídios teria diminuído, porque só no último final da semana passada foram contabilizadas seis mortes.
A verdade é que o atual Governo ainda não se deu conta da gravidade maior da situação e no setor a Segurança Pública também se enredou em trocas de secretários e assessores, mesmo tendo conferido ao vice-governador a responsabilidade que afirmou, literalmente, que “em uma semana, a população já iria sentir mais segurança”. Deu no que está se verificando: os grupos criminosos voltaram a atacar com toda a liberdade e pouco ou nada tem sido feito para neutralizá-los.
Se o atual Governo não sabe, vale reproduzir um diagnóstico elaborado pelo Ministério Público de São Paulo que “o Acre está entre os dez estados mais estratégicos para a atuação das facções criminosas(…) pela larga fronteira desprotegida com o Peru e a Bolívia”.
Enquanto, portanto, não se atacar o problema nessa dimensão, chamando o Governo Federal para cumprir também com sua obrigação constitucional, não é licitando jatinhos para o governador que se vai proporcionar segurança à sociedade.