O delegado Guilherme Sousa de Melo, da 26ª Delegacia de Polícia Civil de Samambaia do Norte, Distrito Federal, vem ao Acre esta semana para apurar como era a vida do pequeno Rhuan Maycon da Silva Castro, 9 anos, morto e esquartejado pela mãe, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno, 28 anos, e a companheira dela, Rosana Auri da Silva Candido, 27 anos, no último 31 de maio.
Ontem, 3, a menina de 8 anos que presenciou o esquartejamento do garoto Rhuan Maycon foi ouvida por conselheiros tutelares e por investigadores. Ela falou sobre o assunto acompanhada do pai, o agente penitenciário Rodrigo Oliveira. Disse aos investigadores que já viu o cadáver dentro da mochila.
No Acre, o delegado Guilherme Sousa de Melo vai juntar as peças do quebra cabeça e saber os motivos que levaram a mãe de Rhuan Maycon a esconder a criança por tanto tempo, sem que o caso fosse investigado pelas autoridades acreanas.
A linha de investigação do delegado do DF vai se juntar à investigação que a Polícia Civil do Acre vai desenvolver nos próximos dias.
O delegado-geral de Polícia Civil, Henrique Maciel, designou um delegado para atuar no caso e assim trazer robustez às investigações iniciadas no Distrito Federal. As duas polícias pretendem traçar uma linha cronológica dos acontecimentos para esclarecer e fornecer ao Judiciário elementos que permitam uma pena punitiva maior para as acusadas, uma vez que esse crime hediondo chocou o Brasil.