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Mara Rocha não poupa palavras e diz que Gladson Cameli age com destempero

A briga entre progressistas e tucanos parece não ter fim. Ontem, 26, foi dia de mais um capítulo. A deputada federal Mara Rocha (PSDB) acusou o governador Gladson Cameli (Progressistas) de tentar desconstruir sua imagem perante a sociedade. Ela credita isso ao fato de estar bem nas pesquisas de opinião pública para a Prefeitura de Rio Branco, em 2020. Mara Rocha classificou as declarações de Gladson Cameli de ‘destemperadas’.

“Não compreendi o destempero do governador Gladson Cameli, que me atacou, de forma desrespeitosa, durante todo o final de semana,  junto com o seu grupo, pelas redes sociais e jornais na tentativa clara de  colocar a população contra minha pessoa. E isso dias após uma conversa em que ele me garantiu a demissão do secretário da Sepa”, frisou a deputada, em nota à imprensa.

Mara Rocha disse, ainda, que “é claro e notório que tenho incomodado interesses políticos de muitos. Uma pesquisa em que apareço bem colocada para a Prefeitura de Rio Branco, e a discussão de uma possível candidatura minha ao Senado, despertaram a fúria de muitos”.

O retorno de Mara Rocha às discussões, que pareciam silenciadas pelo irmão, o vice-governador Major Rocha, foi motivado após manifestantes fecharem a AC-40. O grupo pediu a permanência do progressista Luziel Carvalho no comando da superintendência do Ministério da Agricultura no Acre (Mapa). Foi ventilado que Mara Rocha teria pedido a cabeça de Luziel em Brasília, para colocar o irmão dela na direção. O fato foi desmentido pela deputada tucana.

“Não indiquei meu irmão. Nada contra quem o faz. Existem vários nesse governo que indicaram fartamente seus parentes mais queridos, mas eu, Mara Rocha, não indiquei o meu irmão para a Superintendência do Mapa, e desafio qualquer um a provar o contrário”, reptou ela.

O atrito entre progressistas e tucanos começou quando Mara Rocha pediu a Gladson Cameli a substituição do secretário de Produção e Agronegócio, Paulo Wadt. Mesmo dizendo à Mara que atenderia ao pedido, o governador não exonerou Wadt, que passou a ser uma espécie de ‘protegido’, engrossando a rivalidade entre os membros dos dois partidos.

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