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Sindicatos da Saúde comentam nomeação de Mônica Machado para comandar Sesacre

Sindicalistas ligados à Saúde Pública do Acre comentaram a respeito da nomeação da nova secretária de Estado de Saúde, Mônica Machado, que assumiu no lugar de Alysson Bestene. Para o presidente do Sindicato dos Condutores de Ambulâncias do Acre (Sindconam), José Augusto Aiache, é necessário que o governo resolva a questão dos trabalhadores do Pró-Saúde.

“Não precisa ser nenhum filósofo grego para saber que a Saúde Pública do nosso Estado precisa passar pela valorização, qualificação dos funcionários; resolver, primeiro, a questão do Pró-Saúde. A categoria vê com tranquilidade a chegada da nova secretária. A gente estava com negociações avançadas no PCCR com o secretário Alysson. Acredito que a nova secretária vai também retomar essas negociações, de onde parou com o Alysson”, destaca.

Ao comentar a respeito do dia 11 de junho, em que as categorias de trabalhadores em Saúde vão parar as atividades, Aiache disse que, nesse primeiro momento, o ponto de discussão com Mônica Machado é com relação aos trabalhadores do Pró-Saúde, que aguardam uma solução definitiva.

“Dia 11 estamos com uma programação de uma assembleia geral em frente ao Palácio com as pessoas do Pró-Saúde. Não ainda a Sesacre, é Pró-Saúde. Um chamamento para uma assembleia geral podendo deliberar por uma greve até que a situação do Pró-Saúde seja resolvida por parte do governo. Então, dia 11 tem a assembleia-geral e a categoria vai decidir os próximos passos”, pontua.

Outro que falou sobre a nomeação de Mônica Machado foi o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado (Sintesac), Adailton Cruz. Menos otimista que Augusto Aiache, Cruz disse que vê “futuro sombrio, com Alysson ou sem Alysson” e garante: “nos próximos trinta dias, vamos parar esse Estado de ponta a ponta”, ao falar sobre uma possível greve no Sistema Único de Saúde (SUS).

Especificamente sobre Mônica Machado, Cruz também escreveu em uma rede social: “Não sei quem é o mais “maluco”, uma médica intensivista de BRASÍLIA/DF, aceitar assumir a Sesacre, sem conhecer “um palmo diante do nariz” da nossa realidade em saúde”.

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