Comoção e dor marcaram a despedida do pequeno Rhuan Maycon, em Rio Branco, no final da manhã de ontem, 5. O corpo do garoto foi velado na Capela do Cemitério Morada da Paz. Assim que desembarcou no Aeroporto Plácido de Castro na madrugada, o cortejo fúnebre seguiu direto para a Capela, onde recebeu o último adeus dos avós, parentes, amigos e pessoas que ficaram comovidas pela história trágica do garoto de apenas 9 anos de vida.
Com o apoio do Ministério Público e da Defensoria Pública do Acre, o corpo de Rhuan Maycon pode ser velado por seus familiares. Consternado, o avô da criança, Francisco das Chagas, lamentou a lentidão da Justiça em localizar o neto, que foi sequestrado pela mãe e levado para Samambaia do Norte, cidade satélite do Distrito Federal/DF.
Rhuan Maycon foi morto e esquartejado pela mãe, Rosana Auri da Silva Cândido, 27 anos. A Polícia investiga também a participação da companheira de Rosana, Kacyla Pryscila Santiago Damasceno Pessoa. A mãe confessou o crime. Disse que matou porque a criança lembrava o pai. Segundo ela, o pai de Rhuan a maltratava.
As polícias do Distrito Federal e do Acre investigam as motivações para o crime e como era a relação de Rhuan com os membros da família aqui no Acre, antes de ser levado pela mãe para o Planalto Central.