A enfermeira Micilene Souza, mãe da pequena Maria Cecília que foi a óbito após ser alimentada indevidamente pelo pai e a avó, cobra que a justiça dê mais celeridade ao caso. A criança faleceu em março deste ano e, até o momento, a família ainda aguarda a conclusão do inquérito e dos laudos.
“Já se passaram três meses e o inquérito ainda não foi concluído. Não sabemos a quantas andam os laudos. E tudo isso deixa a gente muito ansiosa. Eu só quero que a justiça seja feita”, endossa Micilene.
Maria Cecília morreu no Dia Internacional da Mulher, 8 de março. A mãe, Micilene Souza, e a filha estavam em Rio Branco, à época, para realizar o exame de paternidade exigido pelo policial federal Dheymerson Cavalcante, pai da criança.
De acordo com o laudo de óbito do Instituto Médico Legal (IML), a criança faleceu devido uma insuficiência respiratória, obstrução das vias áreas e bronco aspiração. A menina foi alimentada com leite artificial, pelo pai e avó que sabiam que ela não poderia ingerir esse tipo de alimento, apenas leite materno.
Para Miciline, a motivação do possível crime seria o pagamento de uma pensão alimentícia que Dheymerson teria que pagar à filha. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) e está sob o comando do delegado Martin Hessel.
“Ouvi falar que ele [Dheymerson] e mãe e estão em Maceió, enquanto eu aguardo sem sofrimento pela conclusão desse caso. Só quero que a justiça seja feita. Minha filha não merecia nada disso”, frisou Micilene. (Juruá em Tempo)