O deputado Luís Tchê (PDT) confirmou ontem, 3, que permanece na liderança do governo e assinalou que o cargo é do governador Gladson Cameli (PP). Caso ele entenda que deve substituir, o pedetista disse não ver problema em deixar a liderança, se outro deputado vir para agregar.
“A articulação melhorou bastante. Estamos finalizando umas conversas aí, esperando a chegada do Ribamar, como você sabe, tem alguns problemas, natural no processo. Como disse, o cargo é do governador. Se tiver alguém que possa agregar mais e trazer deputados pra base, estou sempre para ajudar”, destacou o líder do governo.
Questionado sobre a relação com os deputados governistas, Tchê disse que tem sido “boa” e acrescenta que a “conversa melhorou”. De acordo com ele, os deputados votam até o dia 11 a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO). A partir daí, os parlamentares entram em recesso por 15 dias.
“A relação com deputados está boa. A conversa melhorou. Estamos organizando reuniões para discutirmos a LDO. Estamos dialogando com os poderes, na terça tem audiência pública”, completou o parlamentar.
Ao falar sobre erros e acertos do governo Gladson Cameli, Luís Tchê destacou que “o diálogo com o governo melhorou sim. Foram só uns ajustes. Queira ou não queira, é um novo governo, então, tem algumas dificuldades, mas isso aí só vai arrumar na caminhada, sabe. Ninguém arruma uma coisa de uma hora para a outra”, analisa.
Tchê acrescentou que os 20 anos da Frente Popular do Acre (FPA) permitiu o aparelhamento do Estado, ou seja, a forma de governar estava muito enraizada. “Uma coisa que estava muito aparelhada, então, tem dificuldade no início. Tem gestores do governo anterior que passaram 20 anos, entraram novos gestores. Alguns gestores têm problemas, mas isso vai construindo”, relata.