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O que não se disse

Um absurdo, uma imoralidade, uma afronta à população… tudo ou quase tudo já se disse sobre essa decisão do Governo do Estado em contratar um jatinho para ficar à disposição do governador e ele próprio, o governador, quando surgiu a notícia, assegurou que não o faria por julgar desnecessário, já que ele mesmo possui um avião para se locomover quando necessário.

No entanto, alguns dias se passaram e a homologação da contratação foi realizada e aí é que é preciso levantar algumas questões que estão por trás desta e outras decisões que estão sendo tomadas pelo atual Governo.

No caso desse avião, como se divulgou, a empresa beneficiada tem endereço em Manaus, no Amazonas, e como se comenta outras empresas daquele estado de outros setores da economia estariam sendo contratadas a toque de caixa para fornecer medicamentos ou realizar obras aqui no Estado em detrimento das empresas locais, cujos empresários estão visivelmente revoltados.

O que surpreende e indigna é que até então não se ouviu uma manifestação dos órgãos de fiscalização, como o Ministério Público, o Tribunal de Contas do Estado, não só sobre a contratação desse avião, como essa clara decisão de se formar um cartel de empresas de fora. Órgãos sempre tão zelosos em investigar e punir empresas, prefeituras e outros órgãos locais.

Portanto, o que não se disse e se investigou até agora é que interesses subalternos estariam permeando essas decisões(?).

Fabiano Azevedo: