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Governador não descarta fraude no sistema de abastecimento de água; polícia vai investigar

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Depois de levantar a possibilidade da existência de um cartel na Saúde Pública, que culminou com o enfraquecimento do então secretário Alysson Bestene do cargo, agora o governador Gladson Cameli (PP) levanta a hipótese da existência de uma máfia atuando no Depasa, no setor de distribuição de água.

Ele disse não entender os motivos que levam a fazer a distribuição nos horários de pico. Para ele, essa seria uma forma de deixar a população desabastecida e, assim, facilitar o trabalho dos carros pipas que vendem o produto nas cidades acreanas, sobretudo Rio Branco.

“Tanto a questão do Depasa, quanto da Saúde, não é muita coisa diferente não. Tem o mesmo problema, tanto que tem um rapaz, que eu não vou citar o nome, que eu tentei falar com ele esse final de semana para saber qual é o mistério que quando ele vai abrir as bombas só abre no horário de pico, para que a água não chegue a quem mais precisa. Será que ele tem alguma amizade com os donos de caminhão pipa? Eu quero saber. Então, é esse tipo de coisa que a gente tem que começar a ver. Eu estou de olho. É por isso que as coisas não vão”, disse Gladson.

Ainda ao falar sobre o problema de abastecimento, Gladson Cameli não descartou uma investigação policial para apurar os fatos. “Quem está pagando o preço é a população. Essa situação foi só por falta de investimentos. Tem coisa errada e nós vamos apurar o que está errado. Tem que terminar em polícia”, bradou Cameli

 

 

 

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