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Indicação para o Mapa no Acre pode render mais atrito entre tucanos e progressistas

A participação da deputada Mara Rocha (PSDB) na última quinta-feira, 5, em Brasília, no café da manhã realizado pela Frente Parlamentar da Agricultura com o presidente Jair Bolsonaro (PSL), rendeu frutos para o grupo político da parlamentar e do irmão, o vice-governador Major Rocha (PSDB).

Mara Rocha conseguiu indicar o assessor especial do gabinete do vice-governador, o sargento Robelson Dias para ocupar o lugar de Luziel Carvalho à frente da Superintendência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Acre (Mapa). Esta era uma luta que vinha sendo travada nos bastidores entre progressistas e tucano.

No final da tarde, Robelson Dias disse À GAZETA que, em conversa com o vice-governador Major Rocha e pessoas ligadas a ele, decidiu não aceitar o convite feito via telefonema de Brasília. Ele frisou que agradeceu a oportunidade, mas achou melhor não aceitar. Disse que entrou em contato com a deputada Mara Rocha explicando os motivos.

Ele acrescentou que permanece na função de ajudante de ordem do vice-governador Major Rocha. “Recebi a ligação de Brasília. Conversei com o vice-governador, com a deputada Mara Rocha e resolvi não aceitar a indicação. Agradeci, mas vou seguir como ajudante de ordem no gabinete do vice-governador, um trabalho que já desempenho”, explicou.

Robelson Dias deverá ser novamente nomeado, isso porque ele foi exonerado do cargo ontem, 5. Essa já é a segunda exoneração que ele sofre. A primeira para ajustes e esta “a pedido”. No fim das contas, ele pode ainda ocupar o cargo no Mapa.

Nas entrelinhas, o que se percebe é: mesmo sendo uma oportunidade coordenar o Mapa, a ida dele para o cargo abriria uma fissura entre o vice-governador Major Rocha (PP) e o governador Gladson Cameli (Progressistas), pelo motivo de Robelson ser muito próximo de Rocha. Entretanto, não impede que o PSDB indique outro nome.

 

 

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