Representantes do Sindicato dos Taxistas do Acre devem solicitar, nesta segunda-feira, 8, autorização à Prefeitura de Rio Branco para implantar o serviço de táxi compartilhado. Esse tipo de transporte já é utilizado por taxistas em capitais como Manaus e Porto Velho.
A ideia é baratear o custo do transporte ao passageiro, além de continuar na praça trabalhando, já que a demanda de clientes reduziu bastante após a chegada dos aplicativos de transporte privado, como Uber, 99 e Mobile.
Mas como funciona o táxi compartilhado? Segundo o presidente do sindicato, Esperidião Teixeira, a ideia é cobrar R$ 5,00 por passageiro, em caso de veículo lotado. Por exemplo, uma viagem de qualquer bairro de Rio Branco para o Centro da cidade custará R$ 5,00 assim como do Centro para outros bairros.
A reportagem simulou uma corrida em um aplicativo de transporte para conferir se a ideia de táxi compartilhado sairia mais barato, caso já estivesse em funcionamento. Na manhã de sábado, 6, uma corrida do bairro Isaura Parente até o Centro da cidade estava custando R$ 9,91. Com o compartilhamento do carro, o passageiro pagaria R$ 4,91 a menos. Se considerar dois trechos no mesmo valor, a economia seria de quase R$ 10.
Se for aprovado pela prefeitura, o sindicato promete fazer as seis primeiras horas do serviço de graça. Isso mesmo. No dia do lançamento, a população poderá circular de táxi gratuitamente pelo período de seis horas.
Apesar das expetativas serem boas, o presidente diz que em Manaus e Porto Velho os taxistas tiveram problemas para implantar o serviço. Contudo, ele acredita que a prefeitura, juntamente com a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Rbtrans), vão acatar o pedido.
Até o momento, mais de 50% da categoria de taxistas já aderiram ao lançamento do serviço de táxi compartilhado.