O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) informou, por meio da assessoria de imprensa, que a segurança do presidente do Tribunal, o desembargador Francisco Djalma, não será alterada.
O magistrado estava em um jantar com o desembargador Laudivon Nogueira e dois membros do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na noite de segunda-feira, 29, quando três homens armados tentaram roubar o veículo oficial do TJAC.
Na ação, os criminosos foram parados pelos seguranças do desembargador. Houve troca de tiros e um dos assaltantes morreu. Um segundo bandido conseguiu fugir e outro foi baleado e encaminhado para o Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb).
Em nota, a assessoria informou que os seguranças agiram em legítima defesa após serem abordados pelos criminosos.
Questionada se haverá reforço na segurança do magistrado e demais membros da Casa, a assessoria disse: “O que ocorreu não está focado na figura do presidente do TJAC. Se trata de uma tentativa de assalto em um estabelecimento comercial. A Segurança dele segue o protocolo que já existe”.
A reportagem tentou por diversas vezes falar com o desembargador através de seu telefone pessoal, mas até o fechamento desta edição não teve respostas. No entanto, em entrevista ao site Ac24horas, Djalma falou sobre o caso e atribuiu o crescimento da violência a “destruição da família” e a “falta de emprego”.
“Eu penso que o Estado está fazendo o que pode para combater a violência. A violência de hoje foi criada nesses últimos 20, 30 anos que a gente viu a destruição da família, a falta de emprego que são componentes da violência, agravada com a chegada das facções”, disse.