Barão da soja
O governador Gladson Cameli (Progressistas) não gostou nadinha de ter sido chamado pelo The Intercept Brasil de “o barão da soja”. Ao falar para empresários logo cedo, na sede do Sebrae, ele ironizou dizendo que se sentiu “importante” e que compraria quatro fazendas para assim ser chamado de “barão da soja”.
De mentirinha
O que vai surgir de ‘fazendas’ em nome do governador Gladson. “Dizem que esta fazenda aqui é do governador Gladson”. Assim como aconteceu com o ex-governador Tião Viana e seu irmão o ex-senador Jorge Viana. Nunca se provou a existência delas, de fato.
Trocando em miúdos
Quando o jornalista do Intercept se referiu a “Barão da Soja”, ele quis dizer que Gladson representa um novo tempo para o Acre. É outro governo, baseado em uma nova forma econômica. O ex-governador Tião Viana distanciou o governo dele do perfil “Florestania” defendido por Jorge Viana e Binho Marques.
O início
Tião Viana iniciou uma abertura para o fortalecimento do setor produtivo. Entretanto, o viés dele não era propriamente o agronegócio, mas uma economia de produção que passasse pelo campo. Fracassou em muitos pontos, mas a matriz de agronegócio pregada hoje teve início lá atrás.
Florestania
O ex-senador Jorge Viana (PT/AC) foi bem lembrado pelo Intercept como um ecologista. Ele sempre esteve na luta em defesa da floresta, ao lado de Chico Mendes, Binho Marques e Marina Silva.
Pecou por não ouvir
O Intercept Brasil pecou por não ouvir todos os lados na reportagem em que chama Gladson Cameli de ‘o barão da soja’. Poderia ter ouvido o governador para saber suas intenções. O bom jornalismo sempre manda ouvir os dois lados.
Ainda não pagou
A Coluna recebeu a informação que a Assembleia Legislativa ainda não pagou as rescisões e férias de ex-assessores da legislatura passada. Muitos estão em dificuldades, outros com parentes até hospitalizados, mas a graninha que iria ajudar muita gente não é paga.
Milhas do povo
O deputado Daniel Zen (PT) aprovou um projeto interessante na última quinta-feira, na Aleac. Pela lei, as milhas geradas em passagens aéreas utilizadas pelo Executivo serão convertidas em benefícios de estudantes, movimentos culturais, de tecnologia e inovação.
Exemplo
A iniciativa do deputado Daniel Zen merece destaque. Os parlamentares federais do Acre poderiam fazer o mesmo: devolver as milhas das passagens aéreas para a população. Muita gente precisa de uma passagem por questão de saúde, outros jovens para eventos de esportes como competições e campeonatos.
Polêmico
Outro de autoria de Zen é mais polêmico. A nova lei determina que empresas, como telefonia, por exemplo, informe ao cliente a relação de funcionários que irão prestar o serviço em domicílio. A ideia é evitar que criminosos que se utilizam do disfarce entre nas residências. Resguardar vidas e o patrimônio é o objetivo da lei.
MP/AC de olho
O Ministério Público Estadual está de olho na Prefeitura de Mâncio Lima. O órgão instaurou um procedimento preparatório para investigar uma suposta acumulação irregular de cargos públicos. Receber em duplicidade, fora da lei, é crime.
A denúncia
A informação repassada pelo próprio MP/AC diz que “três secretários municipais estariam recebendo salários de dois entes públicos, apesar de a prestação dos serviços se dar apenas ao município”, relata o texto enviado pela assessoria ministerial.
Previdência
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) ligou para o governador Gladson Cameli para tranquilizá-lo quanto à inclusão de estados e municípios na reforma da Previdência. O Senado já estuda a elaboração de uma PEC. Deputados e senadores já fecharam a questão: vão aprovar o texto base e depois uma PEC para que assembleias e câmaras decidam se entram ou não na reforma.
