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GAZETINHAS – 08-08-2019

*Muito marketing, discursos, fotos e firulas para entrega do novo prédio do Pronto Socorro da Capital.
*Uma festa com tudo que teve direito…
*Inclusive, 10 bolos (10!) doados por um ex-amigo, mui amigo mesmo, do ex-governador Tião Viana.
*Tem que ter estômago e muito óleo de peroba na cara para conviver nesse estranho universo do poder ó.
*Arrgh!
*Falando nisso…
*Do lado da nova oposição, a dor de cotovelo era gritante, impossível de esconder, com as festividades da inauguração…
*Compreensível, dado os 10 anos de trabalho na obra, que, mesmo assim, acabou não sendo entregue antes do fim da Frente Popular.
*Do lado do novo governo, uma euforia incontrolável, demagógica e atédeselegante..
*Mas,compreensível também, considerando as décadas de espera para viver alguns desses momentos de glória, como o da última terça.
*Exageros e picuinhas (de ambos os lados) à parte…
*Veio do deputado Daniel Zen um posicionamento sensatoem relação à conclusão do PS.
*Primeiramente, ele parabenizou o governador Gladson Cameli pela entrega do hospital:
* “O mérito é dele”, reconheceu Zen, referindo-se à conquista inegávele um marco para esperada guinada na Saúde Pública estadual.
*Pelo menos, é o que governador prometeu e o que, a partir de agora, toda população espera.
*O petista reconheceu aindaqueos governos da Frente, “infelizmente”,  não conseguiram, em 10 anos, entregar o projeto…
*Entretanto, ressaltou que executaram 90% da obra, ficando apenas 10% para a nova gestão…
*Além de ter deixado o dinheiro em caixa destinado para a finalização.
*É isso aí.
*Colocados os pingos nos “is”, é válido, sim, comemorar.
*E torcer para que o novo Pronto Socorro, agora muito bem estruturado, seja também bem gerido e aproveitado para, de fato, amenizar o sofrimento da população.
*A responsabilidade é grande.
*Vamos acompanhar.
*Ainda sobre a Saúde estadual…
*Entre os muitos desafios do governo para fazer o negócio funcionar está o de controlar a disputa de egos entre os gestores das principais unidades hospitalares.
*Quando um gestor vai à imprensa falar mal de um colega ou quando o próprio governador coloca, publicamente, em xeque a competência dos seus subordinados fica evidente o quanto todo a organização do sistema está frágil e vulnerável.
*É aquela velha história:
*Pra que oposição se os próprios aliados lançam granadas entre si?
*Salve-se quem puder.

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