*Milhões, muitos milhões circulando na economia do Estado.
*É o que diz o governo sobre a Expoacre 2019.
*No balanço apresentado ontem, governador Gladson Cameli informou que foram movimentados mais de R$ 74 milhões em negócios, na feira agropecuária…
*Além dos já propalados R$ 20 milhões do setor madeireiro com uma empresa francesa, que devem ser fechados nos próximos dias.
*Tá dito então.
*Se os números são mais ou menos realistas do que os registrados em edições (e governos) anteriores, depende dos interesses de quem vê.
*Pra nós, pobres mortais, pouco importa.
*Picuinhas políticas à parte, é preciso reconhecer que, em relação ao público, a Expoacre 2019, de fato, foi um sucesso.
*Em organização também surpreendeu.
*Tanto pelo esforço das secretarias envolvidas, quanto pela parceria indispensável do Sebrae, da Fieac e, obviamente, de todo o setor produtivo, que sempre investiram no evento.
*O medo é só o governador querer transferir a Exposição pra São Paulo ou Brasília, no ano que vem.
*Vai que os empresários de lá oferecem vantagens melhores, né?
*Cri cri cri.
*E a segunda-feira virou o dia oficial do “piti”, ops, do “pito” do governador.
*Aquele puxão de orelha público em algum subordinado, via cadeia pública de rádio.
*Na edição de ontem do programa “Fale com o governador”, Gladson chamou duramente a atenção da equipe do Deracre, após ser cobrado por uma produtora rural em relação à qualidade dos ramais.
*Ora, tá certo, certíssimo o chefe do Executivo em exigir eficiência de sua equipe de trabalho.
*Estranho, talvez, seja fazer isso sempre publicamente, quando é interpelado por algum eleitor.
*A impressão que dá é que o governador, que é o líder do time, não tem controle do que se passa na própria gestão…
*E diante das críticas, joga os erros e as responsabilidades na conta do lado mais fraco.
*Tá pegando mal isso aí.
*O telefone toca.
*É uma leitora, para contar o problema enfrentado com a mãe, doente terminal de câncer, que foi mandada pelo TFD para o hospital do câncer em Porto Velho.
*Um mês depois, desenganada pelos médicos, a família enfrenta o drama para trazer a paciente de volta a Rio Branco.
*É que com o cancelamento dos voos entre Rio Branco e Porto Velho, o retorno se torna inviável, uma vez que a mãe não tem mais condição de enfrentar uma viagem de carro.
* “Nem morrer em casa minha mãe pode”, lamenta-se ela, aos prantos.
*Enquanto isso, as companhias áreas seguem sambando na cara da população acreana.
*Alô, bancada federal!
*Tem alguém acordado aí?
*Tá sofrido, tá de lascar.