*Cof, cof, cof!
*Socorro!
*Estamos sendo defumados.
*E não, não dá pra se acostumar, nem pensar que todo ano vai ser sempre a mesma coisa.
*De fato, o problema das queimadas é antigo, cultural e, infelizmente, nunca chegou a ser solucionado.
*Mas, este ano, é preciso reconhecer:
*Ele voltou com uma intensidade especial;
*Provavelmente, já como reflexo de uma nova política ambiental defendida no país e não diferente no Acre.
*Os números de julho e da primeira quinzena de agosto apontam uma tendência preocupante em relação aos focos de calor; à destruição das florestas…
*E, principalmente, às doenças respiratórias, em comparação com o mesmo período do ano passado.
*Mais do que isso, pra quem desdenha das estatísticas, basta colocar a careta para fora da janela.
*Esconder só se for atrás da fumaça…
*Há anos, não vivíamos uma situação tão crítica e alarmante.
*Picuinhas políticas à parte, é preciso que o Governo do Estado se manifeste, urgentemente, com mais firmeza e assertividade para conter os piromaníacos de plantão.
*A impressão que dá é que a sensação de impunidade afrouxou de vez todos os limites;
*E cidade foi tomada pelo fogo.
*Alô, governador Gladson Cameli!
*Tá sofrido, tá de lascar.
*Paralelo a isso, na política local…
*Na medida em que o segundo semestre do ano avança, aumentam as articulações para as eleições municipais do ano que vem.
*Ao que tudo indica, a prefeita Socorro Neri está vencendo as resistências familiares que ainda a impediam de disputar reeleição…
*E deve, em breve, confirmar a participação no pleito.
*O fortalecimento do PSB, em curso, seria o primeiro passo para essa empreitada.
*Mas, muita água ainda vai rolar embaixo dessas pontes.
*Ou não, né?
*Já que a seca do Rio Acre é outro problema iminente.
*Cri cri cri.
*A questão é saber se a prefeita, que, realmente, surpreendeu positivamente na gestão do Executivo Municipal, contará com o apoio de lideranças históricas dos partidos até então aliados.
*Entre eles, claro, o PT.
*Por enquanto, a parceria se mantém.
*São reuniões pra cá, troca de elogios acolá.
*Alguns cargos mantidos também.
*Resta saber se o partido e os poucos nomes fortes que sobraram nele terão a humildade para sair do protagonismo e ficar, dessa vez, no segundo plano.
*Fácil não deve ser pra quem viveu décadas sob as luzes da ribalta.
*Mas, se o cenário continuar como está, pode ser uma estratégia interessante.
*Talvez até, a única possível para garantir uma sobrevida até 2024.
*Conjecturas, apenas conjecturas…
*Vamos acompanhar.