*Espatifou!
*Após meses de uma relação tumultuada por desconfianças e melindrada por fofocas, parece ter chegado ao fim a parceria dos progressistas Gladson Cameli e José Bestene.
*Pelo menos, no que se refere à gestão da Saúde estadual.
*A exoneração de Lúcio Brasil da Fundação Hospitalar foi o tiro que faltava para enterrar as pretensões do deputado de exercer maior influência sobre a gestão da pasta.
*Ao que parece, o governador, enfim, tomou as rédeas da situação;
*E, de fato, não está disposto a manter a “betenização”, ops, a “politização” no setor.
*Para surpresa de muitos, inclusive de aliados, Gladson foi duro e assertivo no discurso.
*Depois de quase oito meses de governo, começou a mostrar quem manda.
*Sobre ato praticado pelos servidores contra a demissão de Lúcio Brasil, por exemplo, o governador foi inflexível:
* “Estão perdendo o tempo deles”.
*E continuou sobre o descontentamento de Bestene com as últimas medidas:
* “Quando envolve a Saúde, não posso me basear na chateação de A, B ou C. Eu preciso é resolver pra ontem essa situação para diminuir as filas”.
*Faz todo o sentido.
*O Diário Oficial desta quarta-feira veio ainda com mudanças em outra área considerada problemática da atual gestão.
*A Diretoria de Licitações.
*Caiu o então diretor Marco Antônio Mourão, que foi transferido para outra função na Secretaria de Fazenda.
*Internamente, no governo, a decisão de Gladson foi vista como uma sinalização de que o excesso dos entraves burocráticos, impostos pela famigerada “República do TCE”, não serão mais tolerados.
*Bom, como esse nosso governador é uma caixinha de surpresas…
*Vamos acompanhar.
*Falando nisso, surpreendeu o apoio do chefe do Executivo a uma possível candidatura do ex-reitor da Ufac, Minoru Kinpara, à prefeitura da Capital.
*A reunião informal no Palácio Rio Branco ocorria ao mesmo tempo em que o deputado progressista José Bestene sinalizava a intenção, na tribuna da Aleac, de também concorrer à vaga.
*A resposta de Gladson à pretensão de Bestene foi apenas uma:
*Silêncio.
*Quem rir vai pro inferno.
*Dizem as boas línguas que Minoru saiu animado da conversa com o governador.
*E, realmente, seria uma parceria promissora, considerando a votação expressiva do ex-reitor, nas últimas eleições, e o fato de ele também já contar com a aprovação do vice, Major Rocha.
*Um cenário, portanto, confortável, para o Executivo.
*A questão é saber quantas promessas semelhantes o nosso bom Gladson de guerra irá fazer até a virada de 2020.
*Até lá, não duvidem, até o Friale deve ser convidado para concorrer o cargo.
*Ririri.