*Cof, cof, cof.
*Tá repetitivo o assunto.
*Mas, não dá pra falar em outra coisa.
*E nem deve.
*Exageros globais, midiáticos, políticos à parte, é preciso debater sim o problema do desmatamento na Amazônia.
*E que bom que o mundo acordou novamente para isso.
*O nosso novo governador também.
*Após alguns dias de atraso para se pronunciar e, segundo ele, com muitas “maldades” equivocadas no meio, Gladson declarou a situação de emergência ambiental no Acre.
*O decreto leva em consideração a escassez da chuva, a baixa umidade do ar e, claro, o aumento das queimadas.
*Com um deslize aqui outro ali, foi bom o pronunciamento do governador, durante coletiva à imprensa, na manhã de ontem.
*Embora não estivesse muito antenado em relação aos números, índices atuais, etc. e tal, Gladson esclareceu sua posição em relação à questão:
*Disse que é a favor do agronegócio, como muito já foi dito, desde a campanha;
*Mas que isso não significa que seja a favor dos crimes ambientais, dos excessos, do descumprimento das regras do novo código florestal.
* “Eu não compactuo com isso”, afirmou ele.
*E “determinou” (cri cri cri) que as autoridades locais façam de tudo pra combater os incêndios florestais.
*Tá certo.
*Pelo menos, foi um posicionamento oficial sensato.
*A partir de agora, o Governo do Estado terá 10 dias para enviar o relatório ao Governo Federal, para que ele reconheça ou não a situação de emergência.
*E nessa articulação política com Brasília, é preciso reconhecer:
*Nosso governador é bom.
*A partir daí, devem vir recursos para ajudar no enfrentamento das queimadas.
*É o que se espera.
*Vamos acompanhar.
*Ainda sobre o tema:
*Entre tantos discursos polarizados, muitos dos quais absurdos, imaturos e cheio de desinformação, vale ficar atento aos pronunciamentos do ex-senador Jorge Viana.
*Vem dele as posições mais coerentes, técnicas e, mais do que isso, pacificadoras, neste momento novamente tão conturbado da política do país.
*Como bem destacou JV:
*Essa nova guerra, com a divisão ideológica para tratar de um assunto tão grave e importante, só nos afasta das soluções que poderiam ser pensadas em conjunto.
*Pensemos bem:
*O que ganha o Brasil e o próprio agronegócio brasileiro, que tanto defendeu Jair Bolsonaro, com essa retórica debochada, infantil e afrontosa do nosso próprio presidente em relação às Ongs e agora à Europa?
*Acabam sendo desacreditados e odiados por tabela.
*As consequências econômicas virão.
*Enfim.