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Gazetinhas – 26/08/2019

*Cof, cof, cof…

*Tosse o velho, o menino e o rapaz. Ninguém escapa dos efeitos da fumaça…

*O presidente Bolsonaro diz que o Brasil sofre uma espetacularização da mídia e efeitos de organismos patrocinados por governos como o da França.

*A verdade é só uma: Bolsonaro falou demais e deu nisso, taí talkei?

*Ao dizer mais ou menos isso: epa, agora a fiscalização vai ser reduzida. Não será como antes.

*O que ocorreu? Chegou na ponta sem o efeito, talvez, daquilo que ele queria dizer. Resultado, a população brasileira passou a agir apoiado nisso: ah, pode queimar.

*É o que vemos? É um grande incêndio, pigmentado nos estados da Amazônia, onde a vegetação de pastagem é propícia ao fogo e se alastra para a floresta.

*Concordo com o presidente Assuero Veronez, em entrevista logo ali ao lado na Página 3, que o fogo começa nas margens das rodovias, principalmente…

*… E que os produtores rurais também estão sendo vítimas diretas desse processo.

*Quando o governo retira o poder de fiscalização, não se tem outro resultado. As rodovias são tornam-se corredores do fogo.

*Se não me falha a memória são 15 metros em cada margem. Margem essa que fica tomada pelo mato e quase sempre uma restinga de pastagem, que neste período seco… torna-se pólvora.

*O produtor rural zeloso ele faz aceiro, ele não quer queimar o pasto e muito menos as cercas da propriedade e plantações.

*Faltou aos governos uma campanha massiva nos meios de comunicação alertando sobre os riscos. Alertando sobre multas.

*A multa é um instrumento eficaz. Produtor não foi ao IMAC tirar a licença? Multa. Agora, quem vai multar o fogo ao longo das rodovias?

*Também faltou um plano nacional e estadual de combate mesmo. É humanamente impossível para o Corpo de Bombeiros conseguir dar conta de todo o problema.

*Fico me perguntando se um grande incêndio atingir uma cidade, como acontece nos Estados Unidos, parece que não dispomos de um plano B.

*Pedir avião da Argentina… puxa, os hermanos estão à frente de nós brasileiros, que insistimos a viver provincianamente, não investindo em tecnologia.

*Não resolve…

*O brasileiro tem que aprender a se precaver. Deu um problema, decreta-se estado de emergência, estado de não sei o que…

*Quando a ajuda chega, São Pedro tem mandado água no balde…

*E pra finalizar, lembro Luiz Gonzaga: “o dinheiro da emergência, muita gente enche o papo”.

*Bom dia a todos, na paz do Criador!

 

INTERINO: JOSÉ PINHEIRO

 

A Gazeta do Acre: