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Rio Branco obtém nota ‘A’ e segue com garantia da União em empréstimos

Segundo relatório do Tesouro Nacional, o município Rio Branco está entre as quatro capitais brasileiras que obtiveram nota ‘A’. Isto quer dizer que o município continua no rating das cidades que podem tomar empréstimos com garantia da União, em 2020.

Ao contrário do Estado do Acre que, assim como Pará, Paraíba, Piauí, Paraná e São Paulo estão próximos de perder a nota ‘B’. Apenas Estados com nota A ou B podem contrair empréstimos garantidos pelo Tesouro.

“Importante destacar que os Estados do Acre, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná e São Paulo estão próximos de perder o seu rating B, pois a relação entre Despesa Corrente e Receitas Correntes já se encontra bem próxima da margem de 95%”, diz o relatório do Tesouro.

“Para esses Estados, faz-se necessário esforço maior em aumentar a receita e cortar gastos, pois a nota poderá ser rebaixada para “C” já no próximo ano”, completou.

Atualmente, 14 Estados têm nota C, são eles: Amapá, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. Apenas Espírito Santo tem nota A, classificação que manteve desde o ano passado.

Em entrevista concedida o Jornal A GAZETA, nesta semana, a secretária da Fazenda, Semírames Dias, afirmou que “não existe a possibilidade” de o Acre cair para o grupo C, em 2020.

“Com as medidas adotadas pelo governo, conseguimos ficar com nota B. Registrando tudo que ficou pendente e pagando parceladamente as dívidas passadas. Lembrando que 13° salário de 2018 não foi registrado contabilmente e nem pago. Rescisões e demais verbas não foram registradas”, disse.

Vale destacar que, apesar do posicionamento do Governo do Estado, especialistas afirma que existe a possibilidade de o Acre perder sua vaga no grupo de estados que podem tomar empréstimos com garantia da União.

“Se não equilibrar as contas públicas esse ano, essa é uma possibilidade. Não é uma fatalidade, algo que vai acontecer, mas é possível”, disse o economista Carlos Franco.

A Gazeta do Acre: