Estudantes, professores universitários e sindicalistas realizam nesta terça-feira, 13, um ato em defesa da Educação e contra a Reforma da Previdência. A mobilização está marcada para às 16h, na Praça da Revolução. Além da capital acreana, mais de 13 estados já aderiram à greve nacional.
Segundo apurado pela reportagem, a Associação dos Docentes da Universidade Federal do Acre (Adufac), Diretório Central dos Estudantes (DCE), a Central Única dos Trabalhadores no Acre (CUT) e demais sindicatos da Educação já confirmaram presença na manifestação.
De acordo com o vice-presidente da CUT, Edmar Batistela, a ideia é mobilizar professores e alunos das escolas localizadas no Centro de Rio Branco. Porém, até o momento, não há confirmação das escolas que aderiram ao movimento.
“Em conjunto com nossos sindicatos, estaremos na luta contra a reforma da Previdência e os cortes na Educação”, disse.
Esse é o segundo ato em favor da Educação após o anúncio do Governo Federal de cortes de 30% nos recursos federais. O primeiro ocorreu no dia 15 de maio, quando milhares de pessoas foram às ruas em todo o país.
Na Ufac, a suspensão representa a perda de R$ 15 milhões e atinge diretamente gastos como água, energia, terceirizados, obras, equipamentos, realização de pesquisas, inclusive o funcionamento do Restaurante Universitário (RU). Segundo a reitoria, se mantido o corte, a instituição deve funcionar até o dia 20 de agosto. Já no Instituto Federal do Acre (Ifac), o corte é de R$ 5,8 milhões.
Proibição de bloqueio – A Justiça Federal chegou a acatar o pedido do advogado Gabriel Santos, e determinou a proibição do bloqueio de orçamento, especialmente na Ufac e no Ifac. Em caso de descumprimento, a multa para o Governo Federal é de R$ 100 mil por dia.
Porém, a União recorreu da decisão e, em seguida, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região suspendeu temporariamente a liminar. Santos impetrou um recurso de agravo interno e está aguardando a decisão.