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‘Fadas Madrinhas’ de Rio Branco ajudam crianças internadas em hospitais públicos

Para muitas pessoas, as fadas madrinhas não passam de personagens de filmes da Disney. Mas em Rio Branco, a ficção ganhou um toque de “baseado em fatos reais” e se transformou em um grupo de ações sociais voluntárias.

Desde fevereiro de 2017, o grupo Fada Madrinha realiza doações para crianças internadas no Hospital da Criança em Rio Branco. Fraldas, itens de higiene, roupas, e alimentos, são alguns dos itens distribuídos mensalmente.

Além de doações para casos específicos, o grupo promove atividades de lazer que proporcionam momentos de alegrias para os pequenos que estão enfermos. Tudo é feito com a ajuda de parceiros como o Palhaço Peteleco, projeto Doutores da Alegria, Rede Pague Menos, entre outros.

Hoje, o grupo que conta com 200 voluntários, incluindo médicos e funcionários do hospital, está em processo de regularização para virar uma Associação.

“A ideia do nome foi pensando em realizar os desejos das crianças e aliviar um pouco a dificuldade que passam. Definimos uma quantia mínima pra doação e as amigas foram chamando outras pessoas e o grupo, que no início só tinham pessoas conhecidas, foi crescendo e tivemos que organizar melhor, inclusive, com a criação da Associação Fada Madrinha”, recorda a vice-presidente do grupo, Beatriz Figueiredo.

Além de alcançar crianças da UTI Neonatal, UTI pediátrica, Espaço Canguru/Coruja e leitos da Maternidade Bárbara Heliodora e do Hospital da Criança, a iniciativa faz doações de cestas básicas para famílias de crianças em tratamento ou pós-tratamento do Hospital do Câncer.

“Nos envolvemos com muitos casos e histórias difíceis, nos empenhamos para melhorar um pouco o dia a dia dessas crianças. Mas nossa maior comoção é ver elas se recuperando e indo embora mais felizes”, relata.

Apesar das diferentes situações presenciadas pelas ‘fadinhas’ de Rio Branco, o sentimento de poder ajudar uma família é o mesmo: gratidão. “Somos agradecidas a todos que participam do grupo ou ajudam de alguma forma, pois somos instrumentos pra levar esse amor até as crianças”.

FOTO/ARQUIVO PESSOAL
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