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Assassinatos de três professores abalam categoria e levanta discussão sobre impunidade

O assassinato do professor José Augusto de Freitas, 56 anos, que ocorreu na madrugada de quarta-feira, 18, no bairro Belo Jardim, acendeu mais uma vez a polêmica com relação à impunidade dos criminosos por parte da polícia e da Justiça.

Ano passado, os professores Antônio Carlos e Franciane Piva Pares também foram assassinados e, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), os casos não foram elucidados até hoje.

Em nota, o sindicato afirma que irá acompanhar o caso de perto para que não haja impunidade ao responsável pelo crime. “Esperamos que as polícias esclareçam esse caso, para que os criminosos possam pagar pela atrocidade cometida contra um trabalhador da Educação”.

Além de exigir a elucidação do caso, a direção do Sinteac lamenta o alto índice de violência no Estado. Em menos de uma semana, sete pessoas foram assassinadas no Acre.

“Não podemos concordar que assassinato covarde de um trabalhador da Educação se transforme em mais uma estatística”.

Entenda o caso – O professor foi encontrado morto dentro de sua casa pelos vizinhos. A vítima estava sem roupa e com vários cortes profundos no pescoço.

Segundo testemunhas, o professor foi visto com um jovem na noite do crime. Algumas pessoas viram movimentação na casa durante a madrugada e homens levando objetos da casa e colocando-os dentro de um carro.

Os vizinhos estranharam que o professor não saiu de casa de manha para trabalhar, por isso foram verificar o que tinha acontecido. A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o caso.

José Augusto de Freitas, 56 anos
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