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Com falência decretada, Telexfree pode não restituir os investidores

A novela Telexfree parece finalmente próxima a um final, mas o desfecho pode não agradar aos investidores que se sentiram prejudicados pela empresa Ympactus Comercial S/A.

Na última segunda-feira, 9, a Justiça do Espírito Santo decretou a falência da Telexfree, acusada de praticar pirâmide financeira no Brasil. A decisão é da juíza Trícia Navarro, da 1ª Vara Cível de Vitória/ES.

Vale lembrar que no dia 5 de julho de 2017, o Tribunal de Justiça do Acre havia decidido que todos os investidores da Telexfree deveriam receber de volta o dinheiro investido nos pacotes vendidos. Na época, a decisão foi assinada pela juíza Thais Khalil, da 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco.

Hoje, a empresa tem sede em Vitória e deve mais de R$ 2 bilhões aos credores.

O pedido de decretação de falência foi ajuizado por um dos credores, que acionou a Justiça para receber o valor de mais de R$ 50 mil. Contudo, segundo a decisão, a empresa confirmou o valor devido, disse ser incapaz de pagar a dívida e não se opôs ao pedido.

Todas as ações ou execuções contra a empresa, com algumas ressalvas legais, foram suspensas por determinação da juíza Trícia Navarro. A sede da Telexfree foi lacrada, mesmo com as atividades já paradas. A magistrada destaca que qualquer indício de crime praticado pelos sócios poderá resultar em prisão preventiva.

A decretação da falência foi comunicada a órgãos como o Banco Central, Bolsa de Valores, Banco do Brasil, Caixa Econômica, cartórios e Secretaria da Fazenda de Vitória.

Ao G1, o advogado Horst Fuchs disse que a Telexfree ainda não foi intimada.

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