Devido à falta de divulgação de orientações públicas, regiões com maior risco de desabastecimento são um mistério, e população é pouco conscientizada contra o desperdício.
Apesar do baixo volume de chuvas nos últimos meses, a estiagem em 2019 não está sendo tão intensa quanto nos anos anteriores. Pelo menos é isso que indica o Mapa da Seca no Brasil, divulgado pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden) na semana passada.
A região de Rio Branco, Sena Madureira e Porto Acre e municípios do Alto Acre aparecem com o chamado “alerta amarelo”, que indica que a possibilidade de seca de seus rios e afluentes é fraca. A região do Juruá praticamente não teve indicativo de seca em seus recursos hídricos.
Diante do cenário de estiagem, o Depasa (Departamento Estadual de Água e Saneamento) realizou um plano para remediar a escassez de água no período, mas nada dessas ações foi divulgado. Cogitou-se a realização de campanhas e recomendações para o racionamento de água em agosto, além de conscientizações contra o desperdício, mas nada foi propagada nesse sentido em veículos de comunicação.
Mesmo agora, com pouca probabilidade de uma seca no Rio Acre, o Governo do Estado não presta maiores informações sobre quais regionais estão mais e as que estão menos propensas a sofrer com a falta d’água neste período tanto na Capital, quanto no interior. Não houve sequer posicionamentos públicos sobre o que representa o alerta amarelo do Cemaden.
Moradores dos bairros São Francisco e do conjunto Eldorado ficaram mais de 7 dias sem água na semana passada. Tiveram que recorrer ao pagamento de caminhões pipas para não ficarem desabastecidos. O período seco e de muito calor intensifica o problema. Ter água na torneira é algo urgente, mas não tiveram um feedback sobre o