O jornalista Michelangelo Botto esteve em Rio Branco colhendo ás últimas informações que faltam para o livro que vem escrevendo sobre a carreira ao longo de 25 anos de profissão só no Acre. O repórter-escritor ainda não tem título definitivo para sua obra, mas a previsão é de lançar o livro em meados de 2020. E adiantou para A GAZETA que vai revelar vários fatos inusitados e históricos com o máximo de precisão de suas memórias jornalísticas.
“É da cabeça direto para o computador as informações. São lembranças que ficaram guardadas na memória e que naturalmente estão saindo, quase nada anotei, mais de 90% está guardado em minha mente”, afirmou ele, que atuou em período áureo da imprensa acreana, repleto de notícias quentes, inclusive, com repercussões nacionais.
Seu livro terá mais de 100 páginas, e terá pautas curiosas, como, por exemplo, o caso da famosa colunista Beatriz Flores, que fez tremendo sucesso na mídia impressa daquela época. “Para quem pensava que era uma mulher considerada o ‘terror dos profissionais’ de imprensa, terá uma grande surpresa ao abrir o capítulo dedicado a ela”, adiantou ele, mas não revelando mais, para não perder a curiosidade dos leitores.
Michelangelo Botto é conhecido por reportagens televisivas que marcaram época no Acre nas décadas de 1980,1990 e 2000. Sempre teve um trabalho jornalístico muito crítico e próximo dos bairros e comunidades de Rio Branco. Até assinou a coluna ‘A Voz do Povo’ em A GAZETA.
“A minha expectativa é que a juventude se interesse pela história, principalmente os estudantes de comunicação. O livro servirá de guia para as gerações que virão. Por outro lado vai surpreender muita gente com os ‘causos’ e curiosidades contidos na primeira edição, até mesmo a relação entre as equipes de reportagem também vão estar registradas e ficarão guardadas para a posteridade, servindo como exemplo a todas as gerações de bons profissionais que o Acre sempre teve, principalmente no rádio, TV, jornais impressos e agora acrescido de sites e blogs de notícias”, resumiu o jornalista.
Para o lançamento do livro, Botto veio ao Acre em busca de patrocínio oficial dos órgãos de cultura do Estado (FEM) e do Município, empresários e o pessoal diretamente ligados ao meio educacional/intelectual. Ele já esteve com a Irmã Cláudia, do Instituto Imaculada Conceição, com a prefeita Socorro Neri, com os empresários Cassiano Marques e Adem Araujo (este último será um dos personagens do livro).