O clima voltou a esquentar nesta quarta-feira, 2, na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) entre o deputado Roberto Duarte, líder do bloco independente, e o líder do governo, deputado Gehlen Diniz (PP). O assunto em debate seria o acúmulo de cargos que a secretária de Estado de Saúde, Mônica Machado, estaria fazendo. Ela é servidora pública do Distrito Federal.
Duarte comentou a respeito de uma denúncia que circula nas redes sociais do recebimento em duplicidade. Ou seja, tanto do local de origem, o Distrito Federa, quanto do governo do Acre.
“Informações que tramitam nas redes sociais, ela é servidora cedida do Distrito Federal com ônus para o Distrito Federal, e recebe cumulativamente pelo Estado do Acre e Distrito Federal”, disse o parlamentar.
A fala de Roberto Duarte foi duramente rebatida pelo líder do governo. Gehlen Diniz classificou a denúncia trazida pelo emedebista como sem fundamento, mas reconheceu que houve um erro da gestão, assim que Mônica tomou posse, e foi depositado recursos na conta da secretária, entretanto Mônica teria devolvido os proventos equivalentes ao salário de secretária.
Entretanto, um documento obtido por A Gazeta, mostra que Mônica Machado recebeu em agosto deste ano o equivalente a R$ 24.823.56. O que desconstruiria a tese do governo que o pagamento havia sido feito de forma “errônea”.
Roberto Duarte disse que é necessário apurar a legalidade em torno da situação e acrescentou que também é importante verificar os afastamentos contínuos de Mônica Machado da Sesacre.
Desde que chegou ao Acre, Mônica Machado recebe críticas tanto dos parlamentares, até da base, quanto dos servidores da Saúde, que não enxergam com bons olhos o trabalho desenvolvido por Mônica à frente da pasta.