Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Mulher de motorista que morreu em acidente faz apelo para achar aliança que ele usava

Mulher de motorista que morreu em acidente faz apelo para achar aliança que ele usava

A técnica de enfermagem Janete Leduino, de 37 anos, pede ajuda para encontrar a aliança que o marido usava quando se acidentou na última quarta-feira, 16, na BR-317, em Senador Guiomard, no interior do Acre. Eudece Francisco Souza de Moraes, de 41 anos, morreu horas depois no Pronto-Socorro de Rio Branco.

Moraes, que era motorista penitenciário, dirigia uma viatura do Instituto Penitenciário do Acre (Iapen) quando o veículo capotou na estrada. Além do motorista, estavam no carro dois presos e dois policiais militares que tiveram ferimentos leves.

O acidente ocorreu após um entroncamento, em uma área onde estavam sendo feitas obras na BR-317, próximo ao posto de fiscalização da Polícia Militar do Acre, sentido Rio Branco/Xapuri. Moraes fazia o transporte de presos que iriam participar de uma audiência na comarca de Xapuri.

Janete diz que ficou sabendo que o marido usava a aliança até ser encaminhado ao hospital, mas, depois que recebeu o corpo do marido, percebeu que ele estava sem o anel. Casada com o motorista penitenciário há mais de 18 anos, ela faz um apelo para quem estiver com a aliança devolver.

“Pelas informações que eu tenho, sumiu no hospital. Espero que a pessoa devolva. É minha, era do meu marido. São 18 anos de casamento, dois filhos, com muito esforço conseguimos as coisas na nossa vida. Quando a gente casou era uma aliança feinha, depois conseguimos juntar dinheiro e fizemos essa aliança com nosso nome gravado dentro. Pertence a mim, e não a ninguém”, diz a mulher.

Janete afirma que chegou a procurar o Pronto-Socorro que informou que a aliança não estava lá e a orientou a registrar um boletim de ocorrência. Sem saber mais a quem recorrer, ela gravou um vídeo com o apelo e divulgou nas redes sociais.

PS apura caso

A diretora do Pronto-Socorro, Michelle Melo, informou que um procedimento administrativo foi instaurado na unidade para averiguar o que pode ter ocorrido na unidade.

“Quando ela nos procurou, eu, como médica e diretora da unidade, solicitei todos os documentos referentes a entrada dele para que eu pudesse analisar o passo a passo dele e entender tudo que aconteceu. Isso para que a gente possa conversar com todas as pessoas envolvidas e ter um discernimento do que possa ter acontecido e dar a ela a resposta que precisa”, afirma a diretora.

Sair da versão mobile