O vereador João Marcos Luz (MDB) subiu à tribuna da Câmara Municipal nesta terça-feira,08 de outubro, para cobrar mais uma vez que a RBTRANS combata o transporte clandestino disfarçado de transporte compartilhado. O emedebista relatou que ocorreu protesto logo no início desta manhã nas garagens das empresas de transporte público coletivo urbano de Rio Branco.
“Semana passada trouxe uma reclamação em relação aos problemas que estão acontecendo no sistema de mobilidade urbana da cidade. Sabe o que a RBTRANS fez quando denunciamos o transporte clandestino? Nada. Sabe o que a RBTRANS fez quando apontamos um dos pontos que os clandestinos estão agindo? Nada. Venho mais uma vez a esta Casa com esta preocupação. Espero que o Poder Público Municipal faça alguma coisa porque está chegando no limite. Depois não adianta chorar se as empresas de transporte coletivo quebrarem, pois o sentimento que vai ficar é de que o Poder Público poderia fazer algo, mas não fez. Estamos num grave momento. Hoje de manhã os trabalhadores do transporte coletivo legalizado fizeram manifesto em frente às garagens das empresas. Está tudo começando a atrasar: os salários, os vales e os sacolões estão atrasando”, denunciou.
Luz pediu empenho da Prefeitura e da Câmara para impedir o fim do transporte coletivo por culpa da ineficiência do Poder Público em combater os clandestinos. O vereador demonstrou preocupação com os riscos de falência das empresas, o que atingiria os trabalhadores e usuários dos coletivos.
“A Câmara tem que cobrar a RBTRANS para que pare de ficar multando as pessoas e vá combater o transporte clandestino. Como a Prefeitura faz o contrato com as empresas de ônibus e não quer que a empresa cumpra com qualidade? Sem uma ação eficiente da Prefeitura, a gestão municipal atinge frontalmente os 70 mil usuários e os trabalhadores que estão correndo o risco de ficarem desempregados”, lamentou.
Por fim, o vereador pediu que a população evite se deslocar em um transporte ilegal e elogiou os taxistas que cumprem a lei. “Quero dizer para o cidadão que não pegue os clandestinos, pois prejudica as maiorias. Se as empresas de ônibus quebram, o clandestino não tem garantia nenhuma de segurança e espaço. Devemos honrar quem paga os impostos e quem gera emprego e renda. Meu pai foi taxista por muitos anos, tenho orgulho da profissão, todavia, o táxi tem característica de transporte individual de passageiros”, concluiu.