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Pobreza no Brasil: Dedução conceitual

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
11/11/2019 - 11:36
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Debaixo das eternas falácias do tipo “a crise empurra 4.5 milhões para a extrema pobreza”, e dos eternos clichês: “os ricos continuam mais ricos e os pobres cada vez mais pobres” saiu nova estatística sobre a pobreza no Brasil. Agora são 13.5 milhões que vivem na extrema pobreza no país do futebol e seus estádios luxuosos. Uma barbárie à brasileira.

A propósito de barbárie, filósofo e sociólogo Edgar Morin (1921) conceitua desta maneira: “Antes de mais nada, é preciso entender bem que estamos ameaçados, cada vez mais, por duas barbáries. A primeira barbárie a gente conhece, vem desde os primórdios da história, que é a crueldade, a dominação, a subserviência, a tortura, tudo isso. A segunda barbárie, ao contrário, é uma barbárie fria e gelada, a do cálculo econômico. Porque quando existe um pensamento fundado exclusivamente em contas, não se vê mais os seres humanos”.

À luz desta “segunda barbárie” qualquer pessoa com QI um pouquinho acima de idiota pode deduzir, que estamos longe do desenvolvimento, que os filhos dessa nação necessitam e merecem. O Brasil, pelas suas mazelas internas, não tem à flor da pele, aparência de potencia economia mundial, coisa nenhuma; os estudiosos em ciência econômica sabem que estamos dando os primeiros passos rumo à emancipação da pobreza incondicional. Em 2050, diz o IBGE, o nosso contingente populacional poderá alcançar os 259 milhões de habitantes. Até lá teremos de pensar nossos irmãos em situação de miséria, com soluções que não se resumam em planos assistenciais.

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Ainda no campo conceitual, alguns dizem que a pobreza não é uma etapa casual, mas produto de determinadas situações e estruturas econômicas, sociais e políticas. Peritos definem a pobreza como a necessidade crônica dos elementos básicos para sobreviver. Outros a definem como a desigualdade entre os que podem adquirir certos bens de consumo e os que não podem. Creio que é necessário conhecer os pobres e os fatos da pobreza. Quem são os pobres? Em alguns contextos prefere-se falar de “povo” em vez de pobres, pois o primeiro termo aponta a massa popular, ou como diziam os antigos: os súditos e o proletariado.  Por que são pobres? É necessário refletir em torno dos fatos da pobreza. O começo da conduta moral é o esforço por pensar claramente (Pascal). A reflexão e a práxis caminham juntas: se uma é sacrificada, a outra também sofre (Freire). A pobreza não consiste somente na necessidade ou falta de recursos, mas de poder, de conhecimento, de ajuda e de esperança.

O conceito de pobreza é amplo, e expressa também a angústia de ser oprimido e de carecer de uma vida harmônica e equilibrada. Deve-se considerar o contexto cultural, já que o desenvolvimento das pessoas afeta sua cultura. Há alheamentos culturais, percebidos pelo mais simples cidadão, ante as diferenças entre a sua própria realidade de pobreza iminente e a descrição de uma realidade de êxito projetada e sancionada pelos meios de comunicação. Por conseguinte, é preciso detectar quem é quem na questão da pobreza no Brasil. Afinal o Brasil não é a África com as suas mazelas.

O maior desafio para nós brasileiros, diante dos pontos levantados, é pensar positivamente num Brasil melhor. Reinhold Niebuhr disse certa vez que: “Se esperarmos postura altruístas dos poderosos, vamos esperar para sempre”.

 

Francisco Assis dos Santos*

*HUMANISTA. E-mail: [email protected]

 

 

 

 

 

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