Deputado da base de oposição, Jenilson Leite, do PCdoB, voltou a criticar o aparato policial e o cordão de isolamento, feito com grades, em frente da Aleac. Segundo ele, a forma como o projeto tem tramitado na casa é ilegal.
“A celeridade que eles querem dar hoje, regimentalmente, não há possibilidade desse projeto ser aprovado. É óbvio que, se valendo da maioria que eles têm nessa casa, sempre atropelam as regras regimentais e constitucionais e nós vamos até o último minuto ficar fazendo esse embate. Se necessário for, no momento certo, vamos judicializar diante do desrespeito à constituição, do desrespeito ao regimento dessa casa, porque há prazos, inclusive com critérios, para que possa tramitar”, criticou.
O líder do governo na Casa, deputado Gehlen Diniz (PP), diz que a não aprovação da reforma pode refletir em um desgaste econômico fatal no estado, impedindo, inclusive, a manutenção do pagamento dos salários em dia.
Voltou a acusar a oposição de inflamar os protestos. “A segurança não é por causa dos servidores, dos professores, não é. A segurança é pra evitar os baderneiros, partidários, PT, PCdoB, que, infelizmente, vieram para cá pra fazer tumulto”, disse.
Diniz voltou a garantir que a reforma não deve afetar servidores aposentados e pensionistas no estado, o que ele considera um ponto positivo no projeto.
“Não fui eu que comprei esse problema, não foi o governador Gladson Cameli, mas está posto e não podemos fugir. O deficit está aí: R$ 600 milhões por ano, podendo atingir um bilhão de reais se nada for feito. A reforma é para garantir o pagamento de salários, pensões e aposentadorias”, destacou.