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A GAZETA completa 34 anos e se aproxima da sua edição número 10.000

Manifestações, julgamento de Darly e Darcy Alves, prisão de Hildebrando, funeral de Edmundo Pinto e o incêndio da Aleac capturadas em imagens. (Fotos Arquivo A GAZETA)

O Jornal A GAZETA completou 34 anos neste último mês de outubro. Inicialmente chamada de “A GAZETA do Acre”, seu esboço foi idealizado em 1984 e ganhou vida em outubro de 1985. Sempre pautado no bom jornalismo e no comprometimento de levar informações de qualidade ao leitor, o jornal se aproxima agora da sua edição de número 10.000, um feito raro, que poucos impressos conseguem atingir nos dias de hoje.

E foram muitas reportagens, prêmios e matérias jornalísticas nestas três décadas e meia. O jornal acompanhou a saga dos conflitos de terras acreanas na década de 1980, o triste fim de Chico Mendes, o misterioso assassinato de Edmundo Pinto, o domínio e derrocada do extinto Esquadrão da Morte, a epopeia da BR-364, inaugurações de grandes obras e projetos, além de outros acontecimentos marcantes como o incêndio no prédio da Aleac, a queda do avião da Rico 4823, poluição de queimadas e as duas maiores alagações do Estado.

De fato, a trajetória do jornal se confunde com a própria história recente do Acre. Ler A GAZETA é sinônimo de folhear as páginas dos maiores fatos e acontecimentos, na certeza de que se está lendo o registro fidedigno do que vai se tornar histórico.

O jornalista Silvio Martinello, um dos fundadores do jornal, destaca que A GAZETA dedicou mais de três décadas informando e opinando sobre os principais problemas e conquistas do Acre. Ele reconhece o impacto do surgimento das redes sociais, porém, como várias pesquisas apontam, os veículos tradicionais ainda aparecem sempre nos primeiros lugares quando a questão é credibilidade.

“Para este jornal, não importa se impresso ou nas redes sociais. O que importa é fazer jornalismo, narrando os fatos onde, como e por que acontecem, procurando sempre ouvir as diversas versões para que os leitores formem sua opinião”, afirma Silvio Martinello.

No âmbito político, governos ascenderam e passaram sob a cobertura jornalística atenta e sempre crítica do jornal. A GAZETA acompanhou administrações de quase 10 governadores (Nabor Júnior, Iolanda Fleming, Flaviano Melo, Edmundo Pinto, Romildo Magalhães, Orleir Cameli, Jorge Viana, Binho Marques, Tião Viana e Gladson Cameli) que moldaram o Acre como ele é hoje, com os relatos da realidade vivida em cada momento e a expressividade de opiniões sobre estes diferentes projetos políticos, os pontos altos e baixos de cada gestão, bem como as influências que o cenário político nacional ocasionou ao Estado.

A GAZETA acompanhou as transformações sociais em Rio Branco, no fim do seu processo de quando deixou de ser uma cidade ruralista para se tornar urbana, no surgimento de grandes periferias até os atuais condomínios de luxo e edifícios verticalizados, com um crescimento populacional que saiu de pouco mais de 140 mil habitantes na década de 1980 até os atuais 407.319 habitantes na Capital, estimados pelo IBGE em 2019.

PRÊMIO ESSO E OUTROS

Um protagonismo jornalístico também mensurado em premiações. A GAZETA é o único jornal legitimamente acreano a conquistar o prêmio Esso, de porte nacional, e ter sido neste outras 5 vezes finalista, e também vencedor no extinto prêmio Embratel, além de reconhecimento no Prêmio Mérito Lojista. A nível local, este matutino faturou todas os prestígios possíveis: Chalub Leite, prêmio do Ministério Público e da Assembleia Legislativa, IBBP, Destaque do Ano.

O olhar de quem acompanha o jornalismo de A GAZETA há décadas

O Jornal A GAZETA completou 34 anos de fundação em outubro. São quase dez mil edições em que o leitor pôde acompanhar as principais notícias do Acre pelas páginas do periódico mais lido do Estado.

A empresa coleciona funcionários que acompanharam quase toda sua trajetória. Também foi escola para grandes nomes do jornalismo acreano. Referência ao longo dos anos por exercer um jornalismo isento, em defesa das causas sociais e, sobretudo, por transformar a notícia em um serviço de utilidade pública.

Mas, isso só continua sendo possível graças aos leitores e parceiros que confiam na seriedade do periódico e em seus profissionais, que sempre prezam pela excelência na qualidade de seus materiais.

O aposentado José Honorário da Silva, de 75 anos, é assinante há mais de duas décadas, época em que chegou ao Acre. Questionado sobre o que mais gosta de ler em A GAZETA, não pensou duas vezes: As Gazetinhas, dos jornalistas Silvio e Maíra Martinello.

“Eu sempre gostei muito de jornal e, quando cheguei aqui, procurei um jornal para assinar. De lá pra cá, venho recebendo o Jornal A GAZETA todos os dias. As Gazetinhas são a cara da GAZETA. Todos os dias eu leio, gosto muito das matérias”.

A dona Helena Costa da Silva, de 75 anos, também não perde uma edição. Todos os dias tira um tempo para ler o jornal.

“Gosto muito de saber das notícias e o jornal é um meio de comunicação bom. Para mim, o Jornal A GAZETA tem muita coisa boa”, disse.

Parceria com o Sebrae

Além de assinantes e leitores assíduos, o periódico conta com grandes parceiros. É o caso do Sebrae no Acre.

“O Jornal A GAZETA tem sido um grande parceiro e representa para nós uma fonte de busca pelos nossos clientes, além de uma importante ferramenta de divulgação das nossas programações, produtos e, principalmente, do que acontece com os nossos microempreendedores individuais”, disse o gerente de atendimento, Cláudio Roberto Pinheiro Araújo.

O gerente destaca a importância do periódico como meio de comunicação, sobretudo, por funcionar como uma ponte entre a entidade e os clientes, os micros e pequenos empreendedores.

“Todo esse tempo que estivemos juntos foi de suma importância termos a parceria do Jornal A GAZETA em datas importantes, em períodos que precisamos publicar o que fazíamos. O jornal sempre teve um papel importante. Nós, do Sebrae no Acre, temos como princípio a divulgação e levar para o nosso cliente não só a programação, mas os resultados a partir das ações das micro e pequenas empresas.”

Claúdio Roberto Pinheiro, do Sebrae

Pesquisa aponta que 61% da população confiam nas notícias publicadas nos jornais impressos

O jornal impresso segue como uma das mídias mais confiáveis quando o assunto é notícia e veracidade. Em março deste ano, o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), contratada pela corretora de investimentos XP, realizou um estudo que apontou o grau de confiança da população para com os meios de comunicação e redes sociais.

Na checagem de confiabilidade, 61% dos entrevistados acreditam serem verdadeiras as notícias veiculadas em jornal impresso, ficando este entre os mais confiáveis ao lado da TV (61%) e do Rádio (64%).

Quando a questão é fake news, os entrevistados alegam que procuram encontrar informações verdadeiras nos jornais impressos, Rádio e TV. O trio aparece com alto nível de confiabilidade.

Por outro lado, Facebook, WhatsApp, Twitter e Instagram não foram tão bem na pesquisa. Nesses meios, somente de 11% a 17% da população acreditam na veracidade das notícias veiculadas.

O relatório da XP mostra que, para 72%, Facebook e WhatsApp só repassam notícias falsas. No Twitter, 52% dizem que tudo que é postado é falso e 16% que é verdadeiro. De acordo com os entrevistados, o Instagram tem um índice de 17% de notícias verdadeiras e 55% de falsas.

A pesquisa XP/Ipesp abrange também blogs e sites de notícias e os portais de notícias na internet. Para 28%, os blogs e sites postam notícias verdadeiras. Já 32% colocam mais credibilidade nos portais de notícias.

O levantamento foi realizado entre 11 e 13 de março. Mil pessoas foram entrevistadas por telefone. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais. A cobertura foi nacional.

 

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