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Bittar destaca compreensão dos deputados do MDB em aprovar a nova previdência

Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) realiza reunião com 18 itens. Na pauta, 3 indicados para compor o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e, também, o PLC 120/2017, que dispensa carta de anuência em georreferenciamento de imóveis rurais. Em pronunciamento, à bancada, senador Marcio Bittar (MDB-AC). Foto: Pedro França/Agência Senado

O senador Marcio Bittar (MDB/AC) destacou a importância da aprovação da reforma da Previdência estadual para o equilíbrio das contas públicas e a contenção do déficit previdenciário. Bittar parabenizou os deputados do MDB pela atitude em apoiar a reforma, embora seja um tema antipopular, mas necessário.

“Essa história de crítica, quem tem medo de crítica não vem para a vida pública. Eu quero parabenizar os deputados do MDB, o deputado Roberto Duarte, a Meire Serafim e a Antonia Sales, pela compreensão e pela grandeza. O que está em jogo é o futuro do país, do Estado. Eu votei e defendi a reforma da previdência no Congresso Nacional, por quê? Porque fundamentalmente é preciso acabar com privilégios. Você tem pessoas se aposentando com menos de 50 anos de idade, 45 anos de idade. São pessoas milionárias. E o resto é conversa fiada para boi dormir”, diz o senador emedebista.

Bittar acrescenta que a previdência “não tem dinheiro” para custear as aposentadorias, muitas delas consideradas por ele como privilégios. “Alguém diz: ‘ah, é uma reforma amarga’. Amargo é mais de 80% dos aposentados do Brasil viver com dois salários mínimos. Agora quem é que banca as aposentadorias precoces? Esse pessoal. Quem é que banca as aposentadorias milionárias? É esse pessoal, a base da pirâmide. Quer dizer, tem cabimento a pessoa se aposentar aos 45 anos?”, pontua.

O parlamentar argumentou, também, que não havia mais como manter a integralidade das aposentadorias no Acre. Ele lembrou que déficit de R$ 600 milhões hoje, em dois anos pode chegar a R$ 1 bilhão, caso a reforma não tivesse sido aprovada.

“Como é que você contribui com 11%, depois aumentou para 14% e se aposenta com 100%.  Quem vai pagar a diferença? O pedreiro, o carpinteiro. Exatamente aquelas pessoas que alguns da esquerda dizem defender”, lembrou ele.

 

 

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