Mergulhado em um turbilhão de problemas na Saúde, agravados pelo envio da PEC da reforma da Previdência à Assembleia Legislativa, o governador Gladson Cameli (Progressistas) ainda não tem um nome definido para comandar a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). É o que diz a porta-voz do governo, Mirla Miranda.
Ela falou ao jornal A GAZETA que o governo ainda não tem nomes para ocupar o lugar de Mônica Machado. Contudo, segue avaliando possibilidades.
De acordo com Mirla Miranda, o secretário de Articulação Institucional, Alysson Bestene, assumiu a pasta interinamente. “Alysson está interino na Saúde. Ainda não temos nomes definidos!”, disse taxativa Mirla Miranda.
Ao ser questionada a respeito da possibilidade de o deputado José Bestene (Progressistas), que já foi secretário de Saúde em gestões passadas, assumir, ela foi incisiva: “não há nomes!”.
Apesar de Mirla afirmar que Alysson assumiu interinamente a pasta, o Diário Oficial do Estado (DOE) de terça-feira, 5, traz o decreto que prorrogou o prazo de permanência de Paulo Justino Pereira, diretor administrativo da Sesacre, à frente da Secretaria.
O decreto com as exonerações de Mônica Machado e Jorge Rezende foram publicados ontem, 7, no DOE. A dupla vinha sofrendo desgaste desde que assumiu a pasta. A gota d’água para a demissão foi uma visita do governador Gladson Cameli (Progressistas) a uma UPA de Rio Branco e constatar as precariedades do sistema sob o comando de Mônica. Além disso, tem o atrito com os servidores protagonizados por Jorge Rezende, quando da greve da Saúde. Ele foi acusado de chamar os trabalhadores de “vagabundos”. Isso reacendeu o debate e trouxe desgastes para o governo e para própria imagem de Gladson, que apostou na importação dos secretários.