Professores e servidores da Educação protestaram nesta terça-feira, 12, contra a reforma da Previdência estadual, que tramita na Assembleia Legislativa do Acre. A praça do Palácio o Rio Branco, no Centro, ficou tomada de manifestantes. Inclusive, outros sindicatos aderiram ao movimento.
Segundo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), Rosana Nascimento, o protesto é uma forma de pressionar o governo a debater a reforma da Previdência, sobretudo, os pontos que afetam diretamente a categoria.
“Nosso objetivo é que o governador não coloque esse projeto de lei antes de uma proposta com a gente”.
Após o protesto, o governador Gladson Cameli decidiu conversar com a categoria. A reunião está marcada para esta quarta-feira, 13, a partir das 9h. Porém, os servidores não estão muito confiantes.
“Vamos levar a nossa proposta, mas não posso afirmar que vai acontecer. Ele já marcou uma reunião com nós uma vez e não foi”.
A reforma da Previdência estadual foi adiada para o próximo dia 26 de novembro. Contudo, os professores também não descartaram a possibilidade de barrarem a votação. “Não podemos garantir que a votação será mantida para o dia 26. Não vamos aceitar nada que não nos garanta segurança”.
As principais reivindicações da categoria são a questão da sexta parte, do auxílio funeral, da licença prêmio e o aumento da idade para a aposentadoria.
“Queremos discutir essa reforma. Nós, mulheres, professores, teremos um aumento de 7 anos para se aposentar. Os outros servidores ganharam só 5 anos, e nós 7 anos”, acrescentou Nascimento.
Novos protestos devem acontecer caso não haja acordo entre Governo do Estado e servidos públicos. Vale ressaltar que desde o dia em que Gladson Cameli enviou a proposta de lei à Aleac, com pedido de urgência para apreciação, várias manifestações estão sendo realizadas por sindicalistas e servidores.