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Secretário-adjunto de assistência à Saúde pede exoneração e fragiliza permanência de secretária

A apelidada de a república de Brasília na Saúde do Acre, comandada pela secretária de Estado, Mônica Machado, sofreu uma baixa nesta quinta-feira, 31. O capitão da reserva do Exército Brasileiro, Marcos Faustino Marques, literalmente não aguentou a pressão e pediu para deixar o governo Gladson Cameli. Ele ocupava o cargo de secretário-adjunto de Assistência à Saúde. O pedido de exoneração deve ser publicado nesta sexta-feira, 1º, ou até segunda, 4, no Diário Oficial do Estado (DOE).

Mais cedo, pela manhã de ontem, 31, na Assembleia Legislativa do Acre, o governador Gladson Cameli (Progressistas) disse não pensava em mudanças na Saúde do Acre, mas disse que “tudo pode acontecer”, deixando claro que eram necessários ajustes na pasta. Ele anunciou que pretende fazer um balanço de sua gestão e não manterá pessoas que não tenham se doado à gestão.

“Ainda não parei para pensar sobre esse assunto. Tem muitos problemas, tem muitas situações. O que não dá, e eu não vou ficar calado, é achar que a Saúde pode esperar. E não pode esperar. E fica uma situação interna, que as pessoas estão esquecendo de trabalhar, porque o povo está precisando de atendimento, para estar: quem fica e quem vai. O que a gente precisa é dar uma resposta à sociedade, não adianta só eu, governador, querer se as pessoas não fizerem pelo menos 10% do que foram colocadas para fazer”, disse Cameli.

Fora do Acre desde o último dia 25 e com retorno marcado apenas para o dia 3 de novembro, a secretária Mônica Machado e o coronel Jorge Fernando Rezende podem nem retornar ao governo mais. Ventila-se a informação que eles serão os próximos da lista. A cabeça de Mônica passou a ser disputada após inúmeras denúncias de precariedade no atendimento, principalmente, no Pronto Socorro de Rio Branco, a menina dos olhos de Gladson Cameli.

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