Teve início em agosto, na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) em Rio Branco, o Projeto Oficina de Folguedos Danças Tradicionais – Garantindo “O Modo de fazer Tradicional” Capoeira Especial – Arte Que Encanta 2019. A ação tem como objetivo oferecer aos alunos da entidade, cinco oficinas de folguedos e danças tradicionais (tendo como temática a cultura afro-brasileira).
“Já estamos na terceira oficina. Buscamos o resgate das cantigas de rodas, dos folguedos através do maculelê, do samba de roda, puxada de rede, além das oficinas de capoeira adaptada angola e regional. Estamos trabalhando o desenvolvimento motor e cognitivo deles. Iniciamos as atividades de percussão. Eles estão tendo contanto com os instrumentos utilizados na capoeira, o berimbau, atabaque e pandeiro”, disse Everton da Silva, o mestre Arrepiado.
Ele ressaltou que a finalidade do projeto é proporcionar esporte, cultura e lazer, fazendo da capoeira um instrumento terapêutico educacional. Arrepiado também comentou sobre a realização do 11º Batizado Capoeira Especial – Apae – Rio Branco
“Vamos ter a culminância do projeto por meio do batizado de capoeira feito com os alunos, evento que acontecerá nos dias 5, 6 e 7 de dezembro. Na ocasião, eles irão mostrar os resultados das atividades desenvolvidas durante os cinco meses de atividades”.
O projeto foi aprovando através do Fundo Municipal de Cultura da prefeitura de Rio Branco, por meio da Fundação Garibaldi Brasil (FGB), tendo como idealizado a Apae e o grupo de capoeira Cordão de Ouro.
Capoeira na Apae
Desde 2005, mestre Arrepiado desenvolve na instituição de ensino especial, sempre com o apoio financeiro das Leis de Incentivo à Cultura, o projeto “Capoeira Especial – Arte que Encanta”. A gente trabalha com a autonomia. Estimulamos o aluno a desenvolver segurança física e emocional para conseguir ser independente”, sintetizou o capoeirista.