X

Em Rio Branco, estudantes protestam contra retirada de ensino médio do Colégio Acreano

Foto/REDE AMAZÔNICA

Um grupo de estudantes fez um ato, nesta segunda-feira (2), em frente ao Palácio Rio Branco. Eles protestam contra a retirada do ensino médio Colégio Acreano, tradicional escola da rede pública do estado.

Em nota a Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE) informou que ao ensino médio não será retirado de uma só vez da unidade de ensino. Segundo a Educação, ocorre que não vai haver abertura de novas vagas para o 1º ano do ensino médio e os estudantes que, no ano letivo de 2020, estarão cursando o 2º e o 3º ano vão permanecer na escola.

Insatisfeitos, os estudantes pedem a permanência do ensino médio no colégio. O presidente do grêmio estudantil, João Vitor Moura, afirmou que a comunidade escolar não foi informada sobre o porquê da mudança.

“Não estamos nada contentes com essa decisão da secretaria, porque foi tomada de forma arbitrária. A secretaria, em momento algum, procurou a comunidade escolar para dialogar sobre o porquê estavam tirando o nosso ensino médio que foi conquistado com tanta luta”, disse Moura.

O representante dos estudantes afirmou ainda que o grupo pede atenção por parte do poder Executivo. “Somos estudantes, não somos baderneiros, estamos reivindicando nossos direitos e a gente espera que o poder executivo nos dê um pouco de atenção para o que a gente está lutando, que é a educação. A educação transforma, emancipa. Então, não podemos abrir mão do ensino de extrema qualidade que temos no Colégio Acreano”.

Veja nota da Educação na íntegra:

O Governo do Estado do Acre por meio da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE) vem a público esclarecer sobre a continuidade da oferta do Ensino Médio no Colégio Acreano:

1 – A organização da rede pública estadual de ensino é um processo que a Secretaria de Educação está realizando com o conhecimento e acompanhamento das equipes gestoras de todas as escolas envolvidas, por meio de reuniões que vem sendo realizadas e devidamente registradas em Ata. Portanto, não se trata de decisão arbitrária, sem diálogo ou justificativa plausível.

A Gazeta do Acre: