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Após bandidos atacarem socorristas do Samu, PM garante apoio em ocorrências

Um grupo de seis bandidos abordaram uma ambulância do Serviço Móvel de Urgência (Samu) na madrugada desta quarta-feira, 4, no segundo Distrito de Rio Branco.

Os socorristas estavam de plantão na Unidade de pronto Atendimento (UPA) do Segundo Distrito quando saíram para atender uma ocorrência no Recanto dos Buritis. Os criminosos renderam os profissionais e roubaram os pertences dos socorristas e equipamentos da ambulância, inclusive um kit de primeiros socorros.

Segundo uma das vítimas, em entrevista a uma TV local, os bandidos estavam armados. “Eles falavam: cadê o dinheiro? Fizeram ameaças”.

Os profissionais voltaram para a Upa sem condições de continuar a atender a ocorrência. A ação dos criminosos durou cerca de 30 minutos.

Em entrevista ao A GAZETA, o presidente do Sindicato dos Servidores de Saúde (Sintesac), Adailton Cruz, afirmou que todos os profissionais da saúde estão, diariamente, expostos a situações de violência.

Cruz lamentou o ocorrido com os colegas socorristas: “Extremamente revoltante isso que os nossos colegas passaram. Serem assaltados, agredidos e desrespeitados. Isso é lamentável. Espero que o governo pare de fazer vistas grossas para isso também”.

O sindicalista recorda que já houve casos de tentativa de invasão a unidades de saúde, ameaças e até mortes de profissionais dentro das unidades no Acre. “Já solicitamos um plano de segurança para a Saúde, para as unidades e para os profissionais, mas nada foi resolvido”.

Polícia dará apoio em ocorrências

Após o ocorrido, a categoria se reuniu com o comando da Polícia Militar para discutir ações preventivas a fim de evitar novos assaltos.

De acordo com o supervisor dos socorristas do Samu, José Ayache, quando houver ocorrências em bairros com alto índice de violência, a polícia dará apoio até o local de atendimento.

“O Ciosp vai dar prioridade para dar apoio a nossas viaturas. Essa foi nossa medida emergencial. Para o futuro, vamos tentar ficar no Centro Integrada da Polícia, que está sendo construído. Esse ainda é um estudo que estamos fazendo”.

Ayache esclareceu ainda que os socorristas não tiveram que tirar as roupas, assim como foi divulgado por alguns sites de notícias.

 

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