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Daniel Zen critica manobras de Gehlen Diniz e o chama de “cínico” e “mentiroso”

A votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) voltou a pautar os debates na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) nesta quarta-feira, 4. Parlamentares de oposição questionaram a forma com que a matéria foi encaminhada para votação em plenário. Os deputados afirmaram que “houve fraude no processo”.

Em resposta, o líder do governo, deputado Gehlen Diniz (Progressistas), destacou que a judicialização da política é ruim para o Parlamento.

“Isso é o cúmulo do absurdo. Lá atrás quando a oposição estava mandando na Casa, eu optei por entregar a liderança, me recolher, cuidar apenas do meu mandato, e continuar ajudando o governo”, disse o líder do governo.

Diniz foi duramente criticado pelos deputados Daniel Zen e Edvaldo Magalhães. Zen deu o tom mais duro. Disse que Gehlen mentiu ao dizer que houve sessão secreta em uma sexta-feira, na legislatura passada, para discutir e votar o Orçamento.  O deputado petista disse que não houve tal sessão, e se houve, ele não participou.

Zen chamou Gehlen de “cínico” e “mentiroso”, ao querer justificar seus atos, impondo à oposição prática semelhante que foi adotada pelo governo para votar a LOA na terça-feira, 3. Ainda em seu discurso, Daniel Zen lembrou a Nicolau Júnior, que não presidia a sessão, que descesse da sala da presidência e conduzisse à sessão.

“Deixa de ser cínico e mentiroso. Mentiroso!”, disse ele, ao se referir-se à Gehlen Diniz.

De Edvaldo Magalhães veio as declarações mais emblemáticas: “as relações vão mudar profundamente, porque foi a primeira vez que a Mesa Diretora não teve a autonomia que deveria ter tido”, ao lembrar que todo o processo de votação da LOA foi gerido pelo líder do governo.

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