O senador Márcio Bittar (MDB/AC) pediu aos aliados dos partidos que compõem a base do governo Gladson Cameli (Progressistas) para que parem as discussões inúteis que só prejudicam o Estado. Para ele, alguns secretários não precisariam ter respondido ao senador Sérgio Petecão (PSD) de forma tão agressiva por uma opinião dada como um cidadão comum. Por outro lado, o emedebista lembrou que quando Petecão se manifestou pela primeira vem como pretenso candidato a governador em 2022, alertou o mesmo para que aguardasse a posição do governador Gladson que é candidato natural à reeleição. “É um direito do governador, temos que respeitar”.
De acordo com Bittar, a eleição do governador Gladson Cameli em 2018 foi uma construção coletiva e que os grupos tem compromisso com o povo de ajudá-lo a resolver os problemas do Estado. “Estamos aqui em Brasília para promover as mudanças estruturais que afetam o crescimento do Acre. Se não forem solucionados não adianta trocar de governador porque nem Jorge Viana ou qualquer outro vai tirar o Acre do estado de miséria em que se encontra”, advertiu. Brigas entre aliados, na sua avaliação, prejudicam todo o esforço que o governo vem fazendo para melhorar a vida da população.
Márcio Bittar também frisou que antecipação das eleições de 2022 pelos partidos que ganharam a eleição do PT não é saudável. Para ele, é preciso manter o equilíbrio não havendo a menor necessidade dessa correria desesperada por candidaturas de prefeitos em 2020. Márcio acredita que as lideranças dos partidos aliados precisam manter o diálogo permanente evitando confrontos desnecessários. “Nós parimos politicamente o Gladson para governar o Estado, temos que ajudá-lo porque é como um filho, a responsabilidade é nossa”, acentuou.
O senador afirmou que Petecão tem feito um bom trabalho em Brasília e que pode muito ajudar o Acre. Ele citou como exemplo as articulações que ele mesmo vem fazendo junto ao ministro da Economia, Paulo Guedes, para a construção da rodovia ligando o Brasil através de Cruzeiro do Sul e Pucallpa com Lima, capital do Peru. Bittar enfatizou que o Acre precisa de mudanças estruturais profundas porque, do contrário, nunca alcançará o desenvolvimento que deseja.