Um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra o Acre entre os 10 estados brasileiros com maior desigualdade de trabalho em 2019. De acordo com o índice Gini, que é medido em uma escala de 0 a 1 (quanto mais próximo de 1, mais desigual), o Acre apresenta índice de 0,65. Em comparação a 2014, ficamos mais pobres 5 pontos, saindo da casa dos 0,60.
Enquanto no Acre a pobreza aumenta, Rondônia se mantém longe da desigualdade de renda. Desde 2014, o Estado segue com o mesmo índice, entre os menos desiguais, com percentual de 0,50. Neste patamar estão, além de Rondônia, os estados do Mato Grosso, Goiás, Paraná e Santa Catarina.
Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Amapá aparecem com 0,55 no ranking da desigualdade no País.
Amazonas, Pará, Tocantins, e Roraima o índice chegou a 0,60.
Já o Maranhã, Piauí, Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Sergipe apresentam índice de 0,65, o mesmo do Acre. O Rio de Janeiro também está neste grupo.
O pior índice fico com Alagoas. Lá a desigualdade pela escala Gini ficou em 0,70.
Os dados fazem parte de uma reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, com o título: Desigualdade – Dois Brasis, assinada pelo jornalista Douglas Gravas e com fotos de Tiago Queiroz.