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Semana Chico Mendes encerra com missa em Xapuri e atividade em Rio Branco

Neste domingo, 22, completa 31 anos da morte do líder seringueiro Chico Mendes, que virou símbolo mundial da luta pela preservação da floresta amazônica.

Para manter viva sua lembrança e história, é realizada, no Acre, a Semana Chico Mendes, que encerra sua programação neste domingo, com uma Missa de Ação de Graças, na igreja de São Sebastião, em Xapuri.

Em Rio Branco será promovida, às 19h, a atividade “Legado de Luz”, na Praça Povos da Floresta.

História

Filho de seringueiro, o acreano Francisco Alves Mendes Filho nasceu em Xapuri, em 1944. Começou a trabalhar ainda criança cortando seringa e foi alfabetizado somente aos 19 anos de idade.

Em 1975, Chico Mendes deu início ao seu trabalho como sindicalista e ativista em defesa da Floresta Amazônica. Ele criou o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri, participou da fundação do PT na região e  foi o organizador da União dos Povos da Floresta – aliança entre indígenas, seringueiros, castanheiros, pequenos pescadores e populações ribeirinhas que poderiam ser ameaçados pelo desmatamento da região.

A luta pela preservação da Amazônia ganhou destaque internacional. Em 1987, ele falou na reunião do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Miami (EUA), denunciando a destruição da floresta.

Em 1988, ganhou o Global 500, prêmio da Organização das Nações Unidas, além da Medalha de Meio Ambiente da Better World Society.

Em 22 de dezembro de 1988, Chico Mendes foi assassinado na própria casa, em Xapuri, por Darly Alves a mando de seu pai, Darcy Alves, grileiro de terras.

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